26 de fev. de 2013

23º, 24º e 25º Arariboards

Fevereiro, mês de samba e carnaval, mas em Nikity também rolou jogatina.

  23º Arariboard (03/02/13)                                                                                                                     

Abrindo o mês, tivemos a volta do que não foi, Eduardo, mais exporádico do que nunca. Bem-vindo de volta, Edu! E a visita do André, do Rio, além dos já tradicionais Fabrício, Brito, Graça e eu. 

Começamos com uma partida leve, mas nem por isso menos tensa, de Dixit, jogo que vem pondo a prova a sanidade dos gamers mais estratégicos (vocês precisam relaxar pra jogar isso!).



Fab está se consolidando como campeão dos coelhinhos, enquanto o restante da galera come poeira!

Colocação:
Fab 31 pontos
Andre 27 pontos
Draça e Rê 21 pontos
Brito 20 pontos
Edu 11 pontos

Tive que abandonar a trupe cedo, mas eles continuaram com Small World, com o tabuleiro diferente, modular, do Realms para cinco jogadores, que consumiu um bom tempo de setup.  

Colocação:
Eduardo: 53 pontos
Graça: 52 pontos
André: 51 pontos
Brito: 51 pontos
Fabrício: 46 pontos
Márcio: 42 pontos


  24º Arariboard (17/02/13)                                                                                                                     

Pausa pro carnaval, porque ninguém é de ferro e também quero sambar, o último sábado foi ainda com reflexo de feriado. Na casa, apenas eu e Fab, e aproveitamos pra apresentar jogos um para o outro.

Começamos com minha última aquisição, lançamento lindinho da última Essen, Seasons!

Durante 12 estações, os magos competem para ser o Grande Mago de Xidit. Devem conseguir energias e converter em cristais que serão os pontos de vitória. O jogo usa dados temáticos para determinar as ações de cada jogador, que podem ainda, usar cartas especiais para aprimorar sua jogada.

E são as cartas que mudam tudo. Fab saiu na frente me fazendo comer cristais mágicos por quase todo o jogo. Penei pra conseguir baixar minhas cartas, mas quando o fiz, foi o meu melhor combo: desconto para baixar cartas e ainda ganhava tokens de energia ao fazê-lo. Com isso, consegui um bom estoque de energia, que depois pude transmutar com valor superior graças a duas outras cartinhas mágicas. 
Assim, consegui recuperar as léguas de distância que o Fab já havia conseguido impor. Mas ele também tinha seus truques na manga. Com duas cartas ele matou o jogo, numa contagem ponto a ponto emocionante. A primeira foi um golpe de sorte, conseguiu baixar DE GRAÇA a carta que concede 30 cristais  e no final, sua última cartada foram mais 20 cristais por ter uma carta a mais do que eu. 


Ótima partida, jogo bem recebido e espero vê-lo em breve em outra joga do Arari.


Colocação:
Fabrício 226 pontos
Renata 212 pontos



Em seguida, foi a vez do Fab me apresentar o Pandemic. Foi uma grata surpresa, apesar de ficar tensa do início ao fim, gostei do bichinho.

A primeira partida parecia correr normalmente, com as doenças se proliferando em todos os continentes, mas eu e Fab divididos conseguindo contê-las. Chegamos a curar 3 das 4 doenças! O jogo parecia sob controle, mas não contávamos com 2 epidemias quase seguidas que dispararam uma série de outbreaks que nos fizeram perder a partida. :(


1a. partida: epidemias em todo o mundo.

Como tinha sido relativamente rápida, uns 40 minutos, pedi pra jogarmos outra. Esse jogo é daqueles que você, mesmo tomando porrada direto, quer voltar e apanhar de novo! Toda confiante, já entendendo como funciona, e SE ACHANDO pronta pra vencer, partimos!

Impressionante como foi uma partida completamente diferente da primeira. As doenças pareciam se concentrar apenas na Europa com surtos na Ásia. Tentamos nos dividir como antes, mas foi em vão. Precisamos correr os dois para a Europa, pois Paris parecia reviver seus tempos de peste e espalhando virus para todos os cantos do continente! Numa sucessão SURREAL, conseguimos bater o recorde de desparar 10 outbreaks, não curamos nenhuma doença e tudo isso em apenas 20 minutos de jogo!

2a e mais terrível partida: destruídos pela Europa x__X"
Incrível! Acho que esse foi um dos poucos jogos que me motivou tanto por perder! Apesar de ter um design bem simples e pouco atrativo, sua inteligência artificial funciona de maneira exemplar, dando uma grande rejogabilidade e um desafio constante aos jogadores.




  25º Arariboard (24/02/13)                                                                                                                     

Dia histórico no Arariboard pra fecharmos o mês bonito! Na primeira parte da tarde, Fabrício comandou a galera (Márcio, Michael, Nandes e Letícia - convidados especiais) na batalha dos monstros japoneses.

Foram duas partidas de King of Tokyo: na primeira, Márcio garantiu a vitória após morrer e dar a luz a um bebê que veio vingar a morte do pai! Com a proeza de vencer com 0 pontos!
Na segunda, Nandes comandou seu monstro à vitória, mostrando que convidado especial também tem vez e faz bonito!

Letícia e Nandes, o rei de Tóquio.

Cheguei a tempo de ver essa vitória e dividimos as mesas. Sim, o Arariboard deixou de ser um grupinho excluido no cantinho do Jambeiro, e agora ocupamos duas mesas! #umdiaagentechegala

Eu puxei uma partida de Seasons com Mike e Nandes. Letícia preferiu acompanhar só, enquanto Fab e Márcio jogavam Lost Cities.

Os meninos pegaram rápido o jeito do jogo, e Nandes começou invocando várias cartas especiais. Mike sofreu no início sem conseguir aumentar seu poder de invocação, enquanto eu estava conseguindo manter um bom equilíbrio. No meio da partida, consegui finalmente fazer uma boa jogada e pontuar 36 cristais, mas minha alegria não durou cinco segundos, pois em seguida, Mike encaixou umas quatro jogadas em sequência, marcando 20 pontos no mínimo em cada uma delas.
O último ano foi bem mais disputado, e nesse ponto, a experiência de já ter jogado fez uma pouco de diferença. Nandes visivelmente ia fazer uma bela jogada final que me jogaria pra última colocação, então, usei a carta da bota pra avançar o contador de tempo e terminar o jogo uma rodada antes.

Na contagem final, Mike disparou no contador, tentei persegui-lo, mas não deu. E aquela rodada que pulamos fez mesmo diferença pro Nandes. Mas ambos estão de parabéns, jogaram bem a beça.

Colocação:
Michael 185 pontos
Renata 175 pontos
Nandes 122 pontos




Arnie chegou logo que começamos, e juntou-se ao meninos revesando Lost Cities.

Nas duas primeiras, Fab duelou com Márcio na busca pelos tesouros e levou a melhor. Na última, Márcio e Arnaldo travaram o combate, com vitória pro primeiro.

Placar:
Fab 2 vitórias
Márcio 1 vitória
Arnie 0 vitória

Quando terminamos nossa mesa, os meninos começavam uma partida do jogo mais viciante do momento, o super temático deck building Star Trek DKB, que se tornou uma obsessão pra esses três ultimamente. Nós os deixamos imersos no espaço sideral (porque tinha que ir assistir ao Oscar, claro!).

Capitão Fabrício, Comandante Márcio e Doutor Arnaldo. 

Eu sabia que não iam se contentar com uma partidinha apenas, e realmente, encararam duas disputas no melhor estilo treker. Marcinho levou as duas! [espero que não tenham colocado vcs pra fora a vassouradas].


Excelente mês de jogas, com visitas importantes, retorno do Edu e do Mike, o grupo aumentando com novos membros Márcio e Arnanldo, e sempre com visitas ilustras. Continuemos assim e que venha Março!
Inté. ;)


21 de fev. de 2013

Tournay

Por Fabrício Mello

Pouco tempo depois do lançamento de Troyes, o mesmo time responsável por aquele jogo deu-nos Tournay (2011), inspirado agora numa cidade belga homônima historicamente relevante. A mesma arte quadrinista-medieval de Alexandre Roche ilustra este jogo, a ponto de fazer algumas pessoas pensarem que se trata aqui de uma mera expansão de Troyes (expansão que, aliás, acaba de ser lançada, The Ladies of Troyes). Se eu quisesse provocar uma amiga minha, eu descreveria Tournay assim: Race for the Galaxy em fantasia medieval e com colocação de trabalhadores. [Renata: ¬¬"] 


Em Tournay, os jogadores compram ao longo do jogo, cartas de baralhos especializados e, aos poucos, pagam para baixar essas cartas de maneira a formar um tableau individual de 3 por 3 cartas que, se bem colocadas, interagem e tornam-se uma máquina geradora de pontos de vitória. Essas cartas têm poderes que são descritos numa linguagem iconográfica e precisam ser ativadas através da colocação de trabalhadores civis, militares e eclesiásticos, assim como acontecia em Troyes. Os trabalhadores são em número limitado e precisam ser periodicamente reconvocados pelo jogador à sua praça central, que nada mais é do que uma carta eu fica à parte do tableau. As cartas melhores e mais caras são aquelas que multiplicam a pontuação do jogador e também dos seus adversários, segundo o que cada um construiu. Por isso, a vitória em Tournay demanda mais do que a construção de um tableau eficiente: ela exige observação constante daquilo que os adversários estão construindo. 


Eu argumentaria que Tournay, apesar de ser "apenas" um jogo de cartas, sem tabuleiro ou dados, é um jogo mais exigente do que o seu irmão mais velho Troyes. Naquele, o problema central é como melhor colocar os dados nas cartas de atividades que são comuns a todos os jogadores. Assim, de certa maneira, se por um lado o "tableau" de Troyes é mais complicado do que em Tournay, por outro lado ele é também um só tableau, comum a todos os jogadores. Em Tournay, o jogador para ter sucesso precisa atentar para vários conjuntos mutáveis de cartas ao mesmo tempo, o seu tableau e os dos adversários. A curva de aprendizado é íngreme, mas compensadora. Tournay é um jogo tão belo e intrigante quanto o seu antecessor, mas mais econômico em tempo e pelo menos tão satisfatório intelectualmente. Em originalidade, Troyes ainda ganha.


Outras informações:
2 a 4 jogadores
60 minutos
Acima de 12 anos
Valor médio U$45

Drako


Neste duelo medieval, três valentes anões devem manter preso um terrível dragão cuspidor de fogo para provar sua honra e lealdade. Mas a grande besta vermelha tem suas artimanhas para escapar.

Objetivo do jogo:
Para os anões: devem matar o dragão antes que suas cartas acabem. Para o dragão: matar os anões ou acabar com as cartas deles.




Componentes:
- tabuleiro central
- 38 cartas de dragão
- 38 cartas de anões
- tabuleiro do dragão
- tabuleiro dos anões
- 1 miniatura de dragão
- 3 miniaturas de anões
- 1 token de rede
- 1 token de fúria
- tokens de danos
- livro de regras

Componentes de ótima qualidade, com papelão bem rígido e boa impressão. Miniaturas bem detalhadas de cada personagem (4 diferentes). A arte é muito boa e bastante fiel em relação às miniaturas.



O Jogo:
Drako é um jogo polonês do designer Adam Kałuża, autor de The Cave e K2, já especialista em jogos para dois jogadores. Drako não é diferente, e traz o diferencial de ser um jogo assimétrico para dois jogadores, sendo que um deles lidera uma equipe de três anões, que são experientes caçadores de dragões, e o outro jogador joga como um dragão vermelho, que vem espalhando terror entre os camponeses locais. Os anões conseguiram prender o dragão num vale sombrio ao pé da montanha onde ele vive – aparentemente, dragões não resistem ao cheiro de ovelhas recém abatidas – mas apesar de estar acorrentado, o dragão ainda é jovem e feroz, tornando difícil a tarefa para os anões, que têm que matá-lo, sem que sejam eles próprios mortos.



A mecânica do jogo é bem simples. Cada jogador tem um baralho exclusivo de cartas com símbolos que indicam que tipo de ação pode fazer. E em cada turno, os jogadores podem comprar cartas e usá-las (numa proporção específica), sendo que seu uso determina movimento, ataque ou defesa.



O dragão, a partir do centro do tabuleiro principal, deve matar os três anões a sua volta, ou fazer com que o jogador gaste todas as suas cartas. Enquanto isso, os três anões, com habilidades específicas, tentam cercá-lo e atingí-lo mortalmente. Cada jogador possui um tabuleiro próprio onde controla os danos sofridos. O dragão possui três poderes especiais: voar, cuspir fogo e se movimentar. Quando os espaços de dano estiverem preenchidos em um desses poderes, o dragão perde sua capacidade de executá-lo. 

Já o tabuleiro dos anões, mede a vitalidade de cada um. Tendo todos os espaços preenchidos, o anão morre e sua miniatura é retirada do jogo. Assim como o dragão, os anões também tem poderes especiais, lançar rede, atirar flechas e ataque de fúria. Caso o anão morra, o jogador não poderá mais usar esses recursos. Além disso, alguns deles são limitados, o que exige que o jogador saiba o melhor momento de usá-los.



Muito simples, certo? O único porém fica por conta da aleatoriedade das cartas, da qual não se tem como fugir, e dependerá muito da capacidade estratégica do jogador de usá-las da melhor forma possível. Cada jogador pode ter até seis cartas na mão e escolher essas cartas e manobrar seus personagens são a chave para a vitória. Saber ler o movimento do adversário e saber quando ele tem cartas de defesa ou não pode fazer toda a diferença.

Embora possa parecer bastante desequilibrado a favor do dragão numa primeira partida, uma boa estratégia de mobilização do dragão pode permitir uma vitória emocionante aos anões.

Considerações:

Um bom jogo para dois jogadores, com um visual e componentes caprichado! Ideal para jogadores que gostam de regras extremamente simples, mas com bastante emoção, afinal, é quase uma caçada medieval. O diferencial de cada jogador ter um personagem único com habilidades tão distintas, permite que cada partida possa ter um rumo completamente novo e vários pedidos de revanche. Além da configuração inicial básica, o jogo permite aos mais experientes, um posicionamento tático inicial particular.

Informações adicionais:
2 jogadores
Acima de 8 anos
Tempo médio: 30 min
Valor médio: U$35
Publisher: Rebel




[Resenha publicada originalmente na Ludo Brasil Magazine nº 22]

Strasbourg


No século XV, Estrasburgo era uma cidade livre e autônoma do Império Romano-Germânico. Durante toda a sua história, esteve em disputa entre Alemanha e França, e hoje pertence a esta última. Mas, naquele período, tornava-se expoente na região com a construção de sua imensa catedral, ainda hoje uma das maiores do mundo. Esse perfil se reflete no jogo Strasbourg, em que os jogadores representam famílias em ascensão procurando espaço na influente corte.

Objetivo
Conseguir o maior número de pontos de vitória cumprindo as cartas de objetivos secretas, um bom controle de área da cidade e alguns privilégios reais.

Componentes
1 tabuleiro
5 tiles de rodada
1 sumário
5 telas de proteção dos jogadores
150 cartas, sendo: 5 cartões de resumo; 25 cartas de objetivo; 120 cartas de influência
30 tiles de bens
10 tiles de privilégio
40 moedas
75 meeples
5 marcadores de prestígio
1 marcador de rodada
1 marcador de jogador inicial
5 tiles de edifícios
5 capelas

Componentes de excelente qualidade, desde os marcadores e meeples de madeira, ao tabuleiro, tiles e cartas. Arte simples e objetiva, com características tanto históricas quanto da região, como vemos através dos bens (pretzels, barris de cerveja, etc). O tabuleiro é muito bem dividido entre as três áreas de ação do jogo, num design elegante. Manual de regras bem ilustrado e explicativo.

O Jogo

Strasbourg é um jogo de influência em todos os sentido, e são três áreas em que isso é possível, como visto no tabuleiro, a corte, o mercado e a cidade. Cada jogador recebe cartas de objetivo secretas, e deve decidir com quais ficará. Esses objetivos nortearão toda a sua estratégia ao longo do jogo, e é preciso cumprí-los, pois caso contrário, a penalidade é em perda de pontos de vitória.

Definida a sua estratégia, ele deve procurar, primeiramente, influenciar a realeza, a igreja, e as áreas de produção de bens e artesanato, incluindo o sistema bancário. Por cada área influenciada, recebe-se um tipo de benefício, que podem ser privilégios reais e pontos de vitória.

A segunda área de atuação é disputada por leilões. São cinco rodadas disputando bens e serviços. Cada jogador deve planejar quantas cartas usará em cada rodada. Essas cartas contém os lances que ele dará em cada item. Como não há cartas suficientes para se participar de todos os itens, ele deve decidir, baseado nos seus objetivos, quais itens disputará. Para itens como bens, o jogador pode conseguir influencia na corte, tiles de bens e o direito de construir na cidade. Para serviços como banco, apenas um jogador consegue o direito de vender bens. O último leilão permite ao jogador colocar o prédio da rodada na cidade. Ele pode colocar em um local a sua escolha, favorecendo a si próprio e/ou não aos outros.

A terceira área do tabuleiro é a cidade, que está dividida em cinco regiões, de acordo com os tipos de bens produzidos. Assim como os bens, ela possui uma valorização crescente do pretzel à armadura. Quando se participa de um leilão de um bem, pode-se ganhar o direito de construir na cidade, ou seja, colocar um meeple numa área da cidade referente ao item leiloado. Paga-se o valor da região (de 0 a 5), e aloca-se o meeple. A localização desses meeples é extremamente estratégica, pois determinará seu domínio de área e sua principal fonte de pontuação para a vitória. Quanto mais meeples ao lado de prédios e capelas, melhor.  Sem, claro, se descuidar de seus objetivos. Muitas vezes, é possível fazer “combos” com os objetivos, de modo que um auxilia na execução do outro. 


Após as cinco rodadas (cada coluna de leilão), é feita a contagem de pontos, revelam-se as cartas de objetivo e determina-se o grande vencedor.

Comentários
Strasbourg possui um dos melhores sistemas de leilão integrado ao jogo, permitindo um  bom controle sobre os votos e bom planejamento prévio de quais itens irá participar.
Uma dica importante é prestar atenção na repetição dos itens ao longo das rodadas. Como o controle de um determinado item (área de influência 1) lhe permite ganhar pontos a cada rodada, mesmo que ele não seja importante para você, vale a pena ganhar o leilão apenas para ocupar o local de privilégio.

Controle de área – devido aos diferentes tipos de objetivos secretos, o controle de área torna-se subjetivo e menos intuitivo, dando um maior grau de dificuldade na leitura do jogo adversário e revelar muitas surpresas emocionantes.

Outra mecânica exigida pelos objetivos é a de set colection dos bens, que podem lhe propiciar de dinheiro a pontos de vitória.

Os Privilégios, ou o famoso pulo do gato, é aquela ajudinha quando mais se precisa. Quer deixar um leilão emocionante? Use um privilégio para ser o último a dar um lance, a mesa vai a loucura! Principalmente quando mais de um jogador o faz. E no final do jogo ainda rendem pontos de vitória.

Com todos esses elementos, Stefan Feld fez um dos jogos destaques de 2011, garantindo sua indicação ao Jogo do Ano alemão, num ano coroado de estrelas. Com um excelente tempo de duração e permitindo partidas extremamente disputadas, é sem dúvida uma peça chave em qualquer coleção. Feld vem se destacando no cenário lúdico, com pelo menos um grande jogo ao ano, de Notre Dame a Trajan, passando por O Nome da Rosa, Macao, The Castles of Burgundy, entre tantos outros.

Infos
3 a 5 jogadores
60 min
Acima de 12 anos

[Resenha publicada originalmente na Ludo Brasil Magazine nº 23]

5 de fev. de 2013

Ludo Brasil Magazine nº 24

2 anos de Ludo Brasil Magazine!!! O Desbussolados canta parabéns para a revista em mais uma edição especial! Parabéns ao Julio pelo belo trabalho que vem realizando e a todos os colaboradores.

Esta edição só tem jogaço! Pra começar, nossa resenha desse mês, que ganhou a capa da revista, é Endeavor! Confiram ainda Civilization, Le Havre, Cisplatina e 24/7. E ainda, um novo print&play do Julio Trois, uma entrevista com o próprio, e uma matéria sobre os jogos de tabuleiro que ganharam as telas dos celulares.

Outra grande novidade é o lançamento dos dois anuários impressos com as melhores resenhas desses dois anos de revista! Vejam aqui.

A revista está disponível gratuitamente para leitura online. Saiba mais sobre o sistema de assinatura para download da revista no site.

Para ler: