O grande pirata caribenho Henry Morgan convoca seus velhos
amigos de armas para uma disputa em busca de tesouros. Carregamento de pólvora?
Ok! Mantimentos? Ok! Meu mapa do tesouro? Quem roubou meu mapa? Seus bastardos
miseráveis! Içar velas! Levantar âncora! Vamos pilhar toda a Jamaica!!!
Objetivo: Conquistar o maior número de pontos de vitória,
através de tesouros e ouro.
1 tabuleiro
80 dobrões
45 tiles de comida
45 tiles de pólvora
9 tiles de baús
12 cartas de baú
1 bússola
3 dados
6 navios piratas
6 porões de carga
66 cartas de ação
Componentes de excelente qualidade, do cartonado ao navios
piratas. A arte cartunesca de Mathieu Leyssenne é viva e enche os jogadores de
energia para pilhar o Mar do Caribe.
Jamaica é um jogo de corrida, com coleta de itens, e muitos
combates pelo caminho. Um ótimo jogo familiar ou para amigos, daqueles que
“quanto mais gente melhor”. Fruto de uma parceria tripla entre os “corsários”
Malcolm Braff, Bruno Cathala e Sébastien Pauchon.
Cada jogador encarna um famoso pirata, homens e mulheres que
provocaram o terror no século XVII. O manual de regras traz ao final um pouco
da história de cada um, e é bem legal ler em voz alto para os demais jogadores
antes da partida para entrar no clima do jogo!
piratas de verdade! |
Cada um abastece seu navio com suprimentos para a viagem. A
dinâmica do jogo é bem simples e dependente de sorte. O capitão da vez rola
dois dados que vão decidir as ações do dia e da noite. Na verdade, são apenas
dois dados comuns (d6) e ele deve escolher a quantidade que irá alocar pra cada
parte do dia. Todos os demais piratas deverão seguir essa demanda da vez, mas o
tipo de ação que fará é determinada pelas cartas.
Cada jogador pega, para a rodada, três cartas de cima do seu
monte. Todas possuem uma ação do lado direito (noite) e do lado esquerdo (dia).
Ele deve escolher, dentre as 3 cartas, qual irá usar naquele turno. Dentre as
opções de ação temos: movimento para frente, para trás, ganhar comida, pólvora
e ouro.
Curiosidade: as cartas apresentam uma história quando
colocadas em seqüência.
cartas do jogo, quando colocadas em ordem, contam uma história! |
No caminho em torno da ilha estão escondidos 9 baús que podem ou não conter tesouros. Alguns deles possuem maldições brabas e outras pequenas ajudas!
Bastante simples, não? É porque a graça do jogo está no
combate! Afinal, sem pirataria esse jogo não teria sentido, não? Quando um
navio pára no mesmo espaço que outro, eles imediatamente entram em combate! Sua
resolução é bem simples. Cada jogador vai rolar um d6 especial com valores
variáveis e uma estrela. Vence aquele que tirar o número maior ou a estrela. Os
piratas podem incrementar seus ataques “casando” tiles de pólvora, aumentando o
valor do tiro.
O vencedor escolhe o prêmio que pode ser toda a carga de um
compartimento do adversário, uma carta de tesouro ou ainda transferir uma
maldição sua pro outro jogador.
Mas nem tudo são flores nas águas quentes caribenhas. Nem
sempre é fácil avançar nessas águas, e é preciso pagar o preço, seja com comida
ou mesmo ouro! Mas coitado de você se não puder pagar! Perde tudo que tem
daquele tipo de item e ainda precisa voltar para trás.
Cuidado com a calmaria, tente manter seu navio sempre avante
para chegar logo a Port Royal! Quando o primeiro navio aportar, o jogo
concluirá naquela rodada. Os melhores colocados ganham pontos extras.
Dicas: Jamaica é um jogo simples, em que é preciso jogo de
cintura para contornar o fator sorte, bastante alto. Divirta-se pilhando os
navios adversários. Mas aqui vai uma dica fundamental pra vencer o jogo. Tenha
em mente dois momentos do jogo. Até a metade do jogo você precisará de comida
para avançar na corrida e pólvora para combater seus inimigos. Mas lembre-se
que no final do jogo isso de nada vale, então, comece a estocar ouro para a
contagem final de pontos.
Mantenha seus tesouros salvos e beba uma garrafa de rum no
final pra comemorar!
Ano: 2007
2 a 6 jogadores (melhor com 6)
Idade: 8 anos
Duração: 45 min
Publisher:
Asmodee, Asterion Press, GameWorks SàRL
[Resenha publicada originalmente na Ludo Brasil Magazine nº 36]
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