26 de ago. de 2012

Agosto no Spaghetti

Na última quinta dei um pulo no Spaguetti das Peças pra encontrar a amiga Tati Laai. Como sempre, já fazia um tempinho que não ia ao Spoleto, esses hiatos tem ficado mais constantes. Cheguei e encontrei Cláudio e Bouzada conversando animados e já juntamos para montar mesa. Bernando, que estava circulando por ali, se juntou a nós também, e fomos armando a mesa enquanto a Tati não chegava. O jogo combinado era Last Will, um dos campeões de citações aqui no blog, mas ainda era novidade para Tati e Bernardo.

LAST WILL
2 a 5 jogadores /+12 / 75 min

“Como seu último desejo, seu tio rico afirmou que todos os seus milhões iriam para o sobrinho que melhor puder desfrutar de seu dinheiro. Como saber  quem será o sobrinho que ficará rico? Será dado, a cada um, uma grande quantia de dinheiro e quem  gastá-lo primeiro será o herdeiro legítimo.”
 Depois de ensinadas as regras, sorteamos a quantia inicial. Eu e Bouzada não queríamos começar apenas com 70 dinheiros, queríamos um desafio maior, e o valor sorteado foi de 100 pounds.
Não sei porque estava meio desorientada, e já na segunda rodada senti que estava fazendo a pior partida da vida, não consegui traçar nenhuma estratégia, e "acompanhar o vento" não estava funcionando. Bouzada e Bernardo partiram para uma estrátégia que considero arriscadíssima, com mais de uma propriedade. Enquanto Bouzada parou na segunda, Bernardo, o destemido investidor imobiliário, já estava querendo a quarta! Tati fazia um jogo bastante modesto, com pouquíssimas cartas no tabuleiro. Cláudio investiu pesado nos eventos e acompanhantes, estratégia que costumo usar e tende a funcionar bem.
Bernardo: "Humm... uma fazendinha ia bem aqui, não?" O.O"

Minha mesa infrutífera :(

Tati tentando gastar dinheiro e não se atrapalhar na conta, com a ajuda do Bouzada.
O jogo correu sem muita marcação, com cada um mais concentrado em seu próprio tabuleiro. As cartas especiais de Ação Bônus eram realmente as mais disputadas, e Bouzada não se conformou em ser o único a não conseguir uma. Mas não se iluda se acha que isso o atrapalhou. Em plena sexta rodada, com todo mundo nadando em dinheiro ainda, ele de repente diz, com uma tranquilidade de matar, "Acho que vou zerar...". E eu, na minha inocência, achando que se referia ao próximo turno, afinal, com a quantidade de dinheiro que todos tínhamos, não tinha como zerar antes. Então olho para o lado e vejo APENAS 3 MÍSEROS dinheiros na mesa. Ele conseguiu manter uma boa média de gastos por rodada, passando de 20 dinheiros e ainda vendeu as propriedades conseguindo ir à falência com zero cravado (e me lembrei do Fel)! Belíssima vitória! Dentre os outros jogadores, fui a única que também vendeu a propriedade, dando condição à falência, mas ainda com muito dinheiro.

Resultado:
Bouzada 0 dinheiro 
*Cláudio 15 dinheiros
           *Tatiana 21 dinheiros
           *Bernardo 30 dinheiros
           Renata 37 dinheiros
          (* ainda com propriedades)

Uma pausa para jantar e botar a fofoca em dia. Até Lu Azevedo, Daniel e Ray passaram para dar um oi e matar as saudades. Como ainda tinha uns 30 minutos antes de fechar o restaurante, fui mostrar o Dragonheart pra Tati.

DRAGONHEART
2 jogadores /+8 / 30 min 

Dragões, cavaleiros, trolls, anões, princesas e personagens de fantasia outros compõem o mundo de Dragonheart (Coração de Dragão). Dragões estão à procura de tesouros, é claro, mas eles estão sendo perseguidos por caçadores de dragão, e esses são os dois lados que se enfrentam neste jogo.

Cardgame para duas pessoas, já resenhado aqui no blog, rápido de ensinar e de jogar. Tati ficou com o deck vermelho e eu com o verde, que em si são iguais, exceto pelas supertições coloridas. Aos poucos ela foi pegando o jeito do jogo, que possui várias pequenas táticas para otimizar a quantidade de cartas. 

infelizmente a loja já estava fechando e não pudemos jogar uma segunda partida. Então, fico devendo uma chance de revanche pra ela.

Resultado:
Renata 95 pontos
Tatiana 46 pontos

Enquanto isso, nas outras mesas:

Lock 'n Load

Stone Age

Egizia

Glen More (com o movimento épico de auto trancamento)

El Grande

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