25 de jan. de 2013

19º, 20º, 21º Arariboards + Furariboard

2013 começou tão agitado, que mal esperamos acabar as festividades para cair no vício de novo. E quem disse que dava pra esperar até domingo? O jeito foi puxar um Furariboard básico pra iniciar os trabalhos logo depois da virada do ano! :)


  Furariboard (3/01/13)                                                                                                                      


Começamos com o épico grego Cyclades. Brito, Fabrício e eu disputávamos os favores das divindades do Olimpo na luta pela construções de duas metrópoles.Sem dúvida é um jogo que chama muito a atenção, seja pela arte ou pelos componentes. Mas como jogo mesmo, deixa um pouco a desejar. As próprias miniaturas, super detalhadas, quase perdem a função, e as cartas não tem seus efeitos muito bem aproveitados. O jogo gira em torno de um troca a troca de favores divinos enquanto o jogador tenta construir suas metrópoles. Aquele que construir duas primeiro vence o jogo. Britão já abriu o placar conquistando a primeira vitória do ano!




Depois foi a vez do San Juan, também conhecido como "Puerto Rico de bolso". Sempre que o tema vem a mesa, rola uma discussãozinha básica, na camaradagem (claro), em torno da relação Puerto Rico x Race for the Galaxy. Pra apimentar ainda mais a discussão, Brito trouxe o San Juan, que é a versão simplificada em card game do PR. E bota simplificada nisso! Todos os principais elementos do original estão lá, mas não se tem dinheiro nem colonos, tudo é pago e ativado usando as próprias cartas. E (pausa de meia hora pra discutir semelhanças e diferenças com o Race) continuamos o jogo. Pausa de novo pra falar das vantagens e desvantagens, e segue o jogo.

Em suma, achei o jogo simples, mas cumpre seu papel que é justamente esse, e mais rápido. Ponto pra ele. Mas fica por ai. Vale a pena para os afixionados pelo original, mas que não tem tempo para partidas mais longas.



  19º Arariboard (6/01/13)                                                                                                                   

Agora sim, estréia oficial do evento este ano, contando com as presenças ilustres de Graça, Brito, Fabrício e a minha. Levei o meu xodózinho que dá cara ao nosso blog, o Endeavor, mas na versão alemão, que se chama Magister Navis (é tudo igual, só muda o formato da caixa). 

Endeavor é um jogo médio-light, de explicação bastante simples e com boa dose de estratégia. O tema, claro, versa sobre a conquista marítima européia quando do descobrimento do resto do mundo. 

[Confiram a resenha completa no próximo mês na Ludo Brasil Magazine e aqui no blog em breve.]

Graça reafirmou seu instinto combativo e não deixava passar nenhuma cidade. Eu bem tentei quebrar a rota contínua dela, mas só fiz perder trabalhador com isso. Fab apostava nas rotas de navegação, enquanto eu e Brito adotávamos uma estratégia mais equilibrada entre conquistar e navegar. Curiosamente, a relação de prédios do Brito e da Graça  ficaram iguais, assim como os meus e os do Fabrício. Para a galera que gosta de levantar estatísticas, mesmo com os tabuleiros espelhados, a abordagem de cada jogador no jogo revelou um resultado completamente distinto. 


Colocação:
Renata 50 pontos
Graça 44 pontos
Fabrício 43 pontos
Brito 38 pontos



Em seguida, fomos de Princes of Florence, excelente jogo em que temos que promover os artistas na época de ouro florentina. O que costuma chamar a atenção nesse jogo é o mecanismo estilo tétris, em que temos que construir a cidade com jardins, palácios e outros edifícios. Fab quase conseguiu a proeza de preencher todos os espaços, faltando apenas uma peça já preparada! Poderia ter marcado muitos pontos extras com uma determinada carta bônus. 

tabuleiro tétris do Fab quase completo

O jogo evolui em dificuldade a cada fase, pois os requisitos para o patrocínio do artista vão aumentando, e você precisa garantir bons recursos da fase de leilão para poder aumentar seu valor de mercado, como o bobo da corte, por exemplo. Engraçado como em algumas rodadas um item chega a escandalosos 1000 florins e na rodada seguinte sai quase de graça por 200 florins.




Jogamos a versão francesa, que tem uma arte muito mais caprichada que a americana. Mas, embora mais bonito, acabou gerando discussões pela dificuldade da leitura, não é, sr Brito? Na próximo, vamos de inglês mesmo, por favor. >.<"

Colocação:
Brito 69 pontos
Fabrício 49 pontos
Renata e Graça 48 pontos

  20º Arariboard (13/01/13)                                                                                                                   

Essa semana tivemos convidados especialíssimos, diretamente do site Aventuras de Ler a amiga de tabuleiros Tatiana Laai, e o casal Jorge e Elimar. Completando a mesa, o trio de sempre, Fab, Brito e eu.
Como o casal pegou um engarrafamento na ponte devido a um acidente (muito comentado por sinal), começamos com a reprise do Survive, mas que era novidade para mim e Tati.

Muito divertido, o jogo parte do princípio de que Atlântida está desmoronando e cada jogador deve tentar salvar sua população para terra firme. Ao contrário do jogo Atlantis, em que tentamos salvar tesouros, neste temos é que salvar a nossa pele mesmo! Pois assim que saimos da proteção da ilha, estamos sujeitos a ataques de tubarões, baleias e serpentes marinhas!

A estratégia do jogo fica por conta da condição de vitória. Cada náufrago tem um valor de 1 a 6. Quando os colocamos na ilha, sabemos quanto cada um vale, mas cabe a sua memória lembrar quem é quem, pois não poderá mais ver os valores até o final do jogo. Ganha o jogo quem conseguir mais pontos com os meeples salvos e não necessariamente quem tiver salvo a maior quantidade de meeples. Mas depois da terceira rodada, eu confesso que já não sabia mais quem era quem, e tentei salvar a maior quantidade possível mesmo. Por sorte, funcionou! :)


Ótimo family game e muito bom para jogar com amigos não iniciados! Só cuidado para não despertar os instintos assassinos escondidos! ;)
Elimar e Jorge chegaram quando já tinhamos começado, mas eles assistiram participando e colocando "fogo" na brincadeira, super divertidos! 

Colocação:
Renata 16 pontos
Brito 13 pontos
Fabrício 12 pontos
Tatiana 0 ponto

Como o casal visitante queria conhecer um pouco mais esse universo, e por virem do Aventura de Ler, Tati sugeriu que jogássemos Dixit, e acertou na mosca!

Jorge deu um show a parte, tadinho. Como estava sem óculos, não conseguia entender direito algumas cartas. Mesmo dizendo para que ele se "livrasse" das que não entendia em uma outra jogada, ele insistiu que queria saber o que estava desenhado. Determinado, levantou-se e "convocou" uma comissão de análise com os garçons do Jambeiro! Foi engraçadíssimo vê-los discutindo o que poderia ser, até porque, um deles, sempre que podia, se aproximava mais da mesa para acompanhar o jogo!

Tati manteve seu coelhinho na dianteira por bastante tempo, mas Fabrício acabou ultrapassando-a e marcando os 30 pontos que encerravam o jogo (enquanto aguardávamos a jogada combo de virada característica do Brito marcando 20 pontos. Mas elas são só para os euros, no party game não rola. - tadinho, enchemos a paciência dele com isso.)
 

Fab se recusou a fazer a volta da vitória, tsc tsc, u_u Só porque era com o Dixit... bullying! :P


Colocação:
Fabrício 32 pontos
Tati 28 pontos
Elimar e Renata 26 pontos
Jorge 22 pontos
Brito 20 pontos

Nos despedimos do casal super gente boa, e fechamos a noite com 7 Wonders com a expansão Leaders. (Infelizmente não anotei a maravilha de cada um.)

Brito fez as vezes do Warny e combou ao máximo com a Ciência (cartas verdes). Eu peguei um lider que me dava vantagem em perder no militar, e juro que tentei não construir nada nesse sentido, mas as malditas cartas vermelhas vinham para a minha mão. Acabei fazendo muitos pontos com elas e não utilizando o líder. Fab e Tati estavam bem com as cartas azuis que dão pontos de vitória. Mas a contagem é sempre emocionante! Fiquei super feliz por passar a minha marca de 50 e pouquinho, entrei na casa dos 60 fazendo meu melhor jogo até hoje! Brito garantiu quase sua pontuação total naquele combo mágico, e Fab arrasou na diferença por um ponto!


Colocação:
Fabrício 61 pontos
Renata 60 pontos
Brito 57 pontos
Tati 42 pontos


  21º Arariboard (20/01/13)                                                                                                                   

 Penúltimo encontro do mês, desenterrei o Tikal do armário e fomos desbravar a floresta maia. Nesse dia o convidado da vez era Márcio, amigo geek super camarada do Fab (bem-vindo a Niterói e ao grupo!).

Neste primeiro jogo, os arqueólogos então em busca da cidade maia, Tikal, e devem entrar na floresta, estabelecer acampamento e escavar templos em busca de tesouros. Bastante diferente da sua continuação Tikal II, este é muito mais estratégico, cerebral e silencioso. A complexidade dos movimentos tendem a deixar o jogo mais longo com o passar das fases, pois existem muitas variáveis a serem pensadas. 

floresta dominada ao final do jogo

Acabamos jogando com duas regras erradas (sorry!) que mudaram fatores importantes no jogo, então, ele provavelmente vai precisar ver mesa de novo pra poder fazer uma avaliação melhor. De qualquer forma, é um bom jogo, mas eu esperava mais diante de tantos elogios que ouvi. A segunda versão faz mais o meu perfil e continua sendo o preferido dentre os dois. Mas, sem dúvida é uma ótima série, o que me deixa ainda mais curiosa pra conhecer os outros: Java e Méxica!


Campeão (Fab) e vice (Márcio).


Colocação:
Fabrício 85 pontos
Márcio 69 pontos
Renata 61 pontos
Brito 58 pontos


E amanhã tem mais, com a última joga do mês!


Um comentário:

  1. Ótimos posts, como sempre! Sobre a partida do Tikal, vale registrar o mérito do Marcio: ele nunca tinha visto um eurogame antes na vida e foi muito prejudicado pela regra que erramos, e mesmo assim emplacou um segundo lugar indiscutível, que vale por uma vitória. Parabéns ao novato!

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