30 de nov. de 2012

13º e 14º Arariboard + Rodada Extra!

  13º Arariboard (18/11/12)                                                                                                                    


 Seguindo com os resuminhos das duas últimas semanas, só pra não perder o registro. Eu, Fabrício, Graça e Carlos começamos disputando o domínio de Ankh-Morpork em Discworld, jogo de Martin Wallace baseado na série literária de Terry Pratchett.

A partida durou um pouquinho mais do que o costume por ser uma learning session para os 3, mas correu disputada com marcação acirrada entre Carlos e eu, sem deixarmos Fabrício avançar muito. O objetivo de Graça era estar presente no maior número de territórios possíveis, mas ela avançava lentamente. E, infelizmente, fiz uma leitura errada do objetivo do Carlos, supus que, como eu e Fabrício, ele devesse dominar o maior número de áreas, mas seu objetivo era acabar com as cartas do jogo, e acabou justamente na minha rodada. Jogada de mestre dele, parabéns!

Em seguida fomos para Kingsburg, jogo de 2007 que ganhou uma revigorada com a expansão "To Forge a Realm" e foi uma das vedetes das mesas cariocas este ano. Usamos apenas duas partes dela, o tabuleiro maior e as fichas de pontos militares ao invés dos dados. 

O objetivo e fazer o maior número de pontos de vitória no melhor sistema de "agrado a corte" (vulgo puxa-saquismo mesmo). Cada integrante da corte, desde o Bobo até sua realeza suprema, Rei e Rainha dão benefícios ao jogador que conseguir atingir seu grau de exigência (determinado número nos dados). A cada final de ano (coincidentemente no inverno para os fãs de GoT) uma grande batalha ocorre. Ao final de cinco anos, é decretado o vencedor do jogo. Em paralelo, nos períodos entre as estações, os súditos devem construir benfeitorias de todos os tipos.

Claramente essa se mostrou uma condição de sobrevivência na partida. Eu investi pouquíssimo em construção e o resultado foi claro. O equilíbrio entre militarismo e desenvolvimento é fundamental. 
Mas se eu perdi, Graça fez as honras da classe feminina deixando os marmanjos para trás!

Colocação:
Graça 47 pontos
Fabricio 46 pontos
           Carlos 38 pontos
           Renata 30 pontos

  14º Arariboard (25/11/12)                                                                                                                    

No último domingo não estive presente porque fui visitar minha amiga Letícia (e claro que rolou joga também), mas a galera esteve presente representada pelo Carlos, Mike, Eduardo e Fabrício. E rolou Dominion e Puerto Rico, dois dos jogos favoritos do Carlos, então, deve ter rolado com todas as expansões a tiracolo ^^





Cartas de Dominion (foto by Fab)

Mesa de PR (foto by Fab)


  Rodada Extra (24/11/12)                                                                                                                     

Enquanto isso, em Vargem Grande, fui visitar a Let que resolveu se "esconder" do mundo! (Se considerarmos a viagem que é de Niterói ao extremo do Rio...) Uma gracinha a casa, realmente dá vontade de largar tudo pra ficar com a natureza. Mas, isso não nos impede de jogar, então, fizemos uma dobradinha de Discworld. Queria muito jogar este com ela porque já leu toda a série (coisa que ainda não consegui) e queria saber das implicações do texto do Pratchett no jogo. Infelizmente a história conta pouco para a mecânica, mas com certeza reconhecer os personagens dos livros dá um sabor a mais ao jogo.Foram duas partidas bem disputadas. Eu levei a primeira e a Let garantiu a segunda.

Cartas de ação (foto BGG)


Já anoitecia quando estreiamos o aguardado Legends of Andor, de Michael Menzel! Jogamos a lenda introdutória que é dividida em duas partes. Na primeira, nos é ensinado os princípios básicos do jogo, de da movimentação à ação. Na segunda parte, inicía-se a história propriamente dita, quando os heróis (nós) somos convocados pelo Rei a proteger Andor que está prestes a ser invadida. Acredite, realmente in-va-di-da! Monstros começam a surgir por todos os lados! Como estávamos apenas em dois, não foi nada fácil vencê-los. Eu joguei com a guerreira enquanto Let comandava o arqueiro. A idéia era que eu fosse o "tanque", mas o personagem dela acabou ficando mais forte e demolindo tudo que via pelo caminho.

Chegamos muiiiito perto de ganhar, mais umas poucas horas e teríamos conseguido cumprir o objetivo.

Legends of Andor se assemelha muito a um RPG, mas com uma mecânica mais simples e voltada para o jogo clássico de tabuleiro. Por ser cooperativo, exige-se uma boa sintonia entre os jogadores. Uma dica: não saia matando todos os monstros de uma vez, acho que esse foi nosso maior erro, pois eles aceleram o andamento da história. 

(foto BGG)

Mas, como eu esperava, é um jogo com a arte super caprichada como tinha que ser, com um tabuleiro duplo excelente! Todos os componentes, apesar de serem de papelão, são bem rígidos e com truques para deixá-los mais tridimensionais, por exemplo, todos os personagens tem frente e costas, e alguns itens, como o Dragão e a torre chegam a ser montáveis ganhando uma terceira dimensão.

O jogo acabou com gostinho para experimentar as outras lendas!

18 de nov. de 2012

11º e 12º Arariboards

   11º Arariboard (4/11/12)

No primeiro domingo do mês tivemos mais uma edição do encontro carioca. Além da galerinha fiel, eu, Fabrício, Carlos e Michael, tivemos um convidado carioca, o André, que se juntou à dança.

Começamos a tarde com duas partidinhas rápidas de The Resistance, jogo que divide os jogadores em cidadãos da resistência num Império futurista em ruinas. Mas alguns deles são mais que isso, são espiões e farão de tudo para fracassar com as missões solicitadas pelo líder da vez.

Jogamos o modo básico, sem as cartas de poderes especiais, e foi um fiasco duplo pra resistência. Vitória fácil dos espiões.
1ª partida: Michael e Carlos
2ª partida: Michael e Fabrício

E o prato principal do dia foi Caylus. Um dos primeiros euros que conheci, depois de Catan e Carcassonne, só tive oportunidade de jogar uma vez, entrou para a lista dos melhores e nunca saiu de lá. Um ótimo clássico revisitado a pedido do Fab!


A partida foi super disputada, ponto a ponto, favor a favor junto à corte. A corrupção no funcionalismo público foi alta, com o preboste sendo movido para desfavorecer algum jogador. A rodada mais tensa foi justamente quando conseguimos movêmos três vezes para trás para o Michael, que estava na liderança, não pontuar. 


Mas de nada resolveu. Na contagem final, eu e André fomos ficando para trás, e os meninos disputaram ponto a ponto a vitória, que ficou com o Carlos. Ótima partida!

Colocação:
Carlos 53 pontos
Michael 52 pontos
           Fabrício 51 pontos
           Renata 48 pontos
           André 31 pontos


   12º Arariboard (11/11/12)

Esse já poderia se chamar: o dia que não deviamos ter ido, pois tudo parecia confabular contra a nossa permanência no Jambeiro, desde uma festa portuguesa até a natureza. Sim, tivemos que abandonar o aconchego do salão climatizado para adentrarmos na natureza selvagem da pracinha da Boa Viagem :P sob um sol desértico escandante. Mas nós, bravos e corajosos aventureiros lúdicos, enfrentamos o sol e os mosquitos para um tarde de diversão.

Lucio finalmente resolveu dar o ar da graça para aumentar nosso time, e com 6 jogadores na mesa (Fabrício, Carlos, Graça, eu e Eduardo) começamos o dia com o jogo trazido pelo Fab, Escape from The Aliens in Outer Space. O nome gigante mal cabe na caixa pequena, mas o jogo é divertido. Cada jogador recebe um papel, humano ou alien, e um objetivo. Os humanos precisam chegar a escotinha mais próxima e fugir. Os aliens precisam evitar a fuga, matando se preciso. Mas ambos os papéis são inicialmente secretos, e cada jogador se move nas coordenadas do tabuleiros secretamente. Eventualmente, alguém pode fazer barulho e se denunciar, dando chance ao Alien de atacá-lo. Simplificando ao máximo, seria como uma batalha naval espacial, onde temos que adivinhar as coordenadas dos outros.

Não demorou muito até os papéis ficarem claros. Carlos, Lucio e Fabrício eram os aliens, enquanto Graça, Eduardo e eu éramos meros humanos. Graça foi a primeira a morrer nas garras do próprio marido, tadinha, estraçalhada nos corredores sombrios da aeronave destinada a vagar solitária pelo espaço. Edu conseguiu resistir bem e chamou a atenção dos três aliens para si, o que me deu uma boa vantagem de me esgueirar para a borda da nave. Por sorte, não estava fazendo muito barulho e consegui me livrar da caçada. Edu não teve tanta sorte e foi abocanhado em seguida. O alien Carlos estava enfurecido querendo sangue! Lucio fazia a estratégia de ir direto pra escotilha, e Fab, bem, Fab estava perdido nos corredores, mas quase me alcançou! Estava a uma casa de me salvar e ganhar o jogo, e Carlos resolveu fazer uma jogada arriscada. Calculou bem meus movimentos e arriscou, era 50% de chance de acertar, e o aliens estavam no seu dia de sorte! Eu já estava com as mãos nos controles para zarpar, quando ele me puxou de volta pra nave e me matou. Festa alienígena no espaço!

E toda essa emoção com esse papelzinho abaixo. Sim, o jogo é só um mapinha e um lápis, o resto fica por conta da nossa imaginação :)



Em seguida, Witch's Brew, finalmente consegui jogar com uma turma grande e foi muito legal. Outro jogo de blefe, mas muito menos tenso. Cada jogador tem um deck de cartas com vários papéis e deve escolher cinco deles para usar naquela rodada. Cada papel lhe dá uma vantagem para conseguir fazer as poções que lhe dará pontos de vitória. A questão é, quando um jogador anuncia ser um personagem, para que possa ganhar o prêmio, nenhum outro pode reivindicar esse papel, caso alguém o faça, o primeiro perde todos os privilégios. Mas, se o segundo for bonzinho, pode dizer "que seja!", fica com um prêmio menor, mas não sai de mãos vazias. Não preciso dizer que quase ninguém dizia isso, todos na ganância querendo o prêmio principal.

A rodada mais engraçada foi quando TODOS, sem exceção, reivindicaram o papel: eu sou fulano!, não, eu que sou o fulano! Um atrás do outro, começando com o Lucio e terminando com o Fabrício que se deu bem. Mas garantiu o segundo lugar com 11 pontos, deixando o primeiro pro Eduardo, com 13 pontos.

Rendeu boas risadas e finalizou o dia de jogas light apesar dos contratempos externos.

3 de nov. de 2012

5 anos de Castelo das Peças



Dia 29 de setembro celebramos 5 anos do Castelo das Peças na sua 58º edição. E prestigiando o evento, a galera compareceu desde cedo pra dar aquela força pro Shamou! Não foi um dos dias mais movimentados, mas ocupamos todo a área reservada, com direito a presenças de antigos ilustres, como Arnie, aqui de Niterói, seja bem-vindo de volta a turma!





Zombicide
1 a 6 jogadores / +13 / 60 min

Zombicide é um jogo cooperativo em que os jogadores assumem o papel de um sobrevivente - cada um com habilidades únicas - e devem aproveitar os seus conhecimentos e poder do trabalho em equipe contra as hordas de mortos-vivos sem pensar! Zumbis são previsíveis, estúpidos, mas mortais, controlados por regras simples e um baralho de cartas. Infelizmente para você, existem muito mais zumbis do que você tem balas.

Assim que cheguei, o Rodrigo estava com a mesa pronta pra começar a matança zumbi. Indo contra meus instintos de sobrevivência, perguntei se ainda tinha uma vaga. E acreditem, embarquei na primeira partida de jogo zumbi da vida (porque Zombi Dice não conta). [PS. Dani Malavasi, você PRECISA jogar este!]
 
Basicamente, cada jogador tem 3 ações por turno, que podem ser andar, pesquisar em busca de itens e atacar zumbis com dados. Depois que todos jogarem, os zumbis andam 1 espaço em direção ao grupo ou onde tiver mais barulho, e novos zumbis são colocados no tabuleiro. Existem quatro tipos de zumbis, todos com miniaturas detalhadas, e o tipo básico ainda possui várias diferentes. Até eu surtei com esse capricho. O cenário pode ser composto de diversas formas diferentes garantindo rejogabilidade.

Numa primeira tentativa, abrimos os dois prédios laterais de uma vez, para aparecerem menos zumbis. (conforme os jogadores evoluem o XP, aparecem mais mortos-vivos.) Mas morremos logo de cara. Então resetamos para uma segunda partida, sem mudar o cenário, nem os personagens dos jogadores.


Agora mais cautelosos, conseguimos sobreviver um tempo maior. Abrimos somente um prédio lateral e subimos matando as criaturas. Mas, num determinado momento, muitos se acumularam do lado de fora, e o grupo precisou se dividir, uma parte no centro do tabuleiro, outra tentando abrir o segundo prédio, e eu tentei aproveitar um caminho momentaneamente livre pra pegar um objetivo difícil e... acompanhem as fotos!
 
1- atravessei a rua pois não tinham zumbis. Mas logo eles apareceram. Mas ainda dava pra tentar continuar.

2- então saiu a carta de bueiro e runners (que se movem mais rápido) e me vi cercada por uma horda completa!
Morri x__x. Depois disso, o pessoal que havia aberto o segundo prédio também se estrepou, porque já estávamos com alto nível de XP, e pipocaram vários mortos-vivos! André tomou o carro da polícia e se jogou contra os zumbis do meio. Leandro fez o mesmo com os que vinham por trás. Mas não deu, fomos sufocados e nos convertemos em carne pútrida também.

Ótimo jogo. A simplicidade da ação equilibra bastante com a complexidade de se matar esses vermes, e tudo depende da estratégia de ação, visto que não mudamos o cenário nem os jogadores, e tivemos duas partidas distintas. Entrei para o rol dos que passaram a admirar o jogo mas que acha que ele ainda está bem caro.A cópia do Rodrigo foi via Kickstarter e valeu mesmo a pena. Excelente qualidade de componentes.



Wiraqocha
2 a 4 jogadores / +12 / 60 min 


 Início do século XX alternativo. Uma nova terra é descoberta, e com ela, um grande tesouro! A imperatriz Victoria convoca os melhores exploradores para desbravá-la e trazer suas riquezas à Inglaterra.



O Vale de Wiraqocha é representado por por 22 tiles hexagonais, sendo cada um deles identificado por um número de 1 a 12, ou uma combinação de dados. Em seu turno, o jogador lança alguns dados de seis lados, combinando-os para tomar posse de territórios, ou para protege-los dos adversários. Cada hexágono oferece recursos ou capacidades especiais, que são meios para influenciar os resultados dos dados e adequar a estratégia de cada um. Há três formas de ganhar: trazer de volta uma carga enorme de Somnium à Imperatriz; adquirir conhecimentos científicos suficientes para a construção do Leviatã (uma arma terrível que serve o Reino), ou encontrar nas profundezas do templo quatro relíquias que lhe permitirá alcançar o tesouro de Wiraqocha.


Comprei esse jogo do Fel (como sempre trazendo novidades) e gostei muito. Apesar de propiciar bastante combate, o que costumo evitar, me chamou a atenção por vários motivos, pela arte, pelo uso inteligente dos dados no controle de área, pelas várias formas de se ganhar, entre outras coisas. E mereceu resenha na Ludo do mês passado. 

Além disso, me fez matar as saudades dos queridos Gian e Tati e jogar com o Hélio. Foi uma partida um pouco lenta no início, pois sempre sou sem jeito para explicar as regras, mas aos poucos fomos pegando as manhas. Hélio já tremulou a bandeira de guerra logo de início, e se ele não me marcasse tanto, teria conseguido cumprir um dos objetivos. Enquanto isso, ele mesmo ganhou dianteira e garantiu uma bela vitória.

Hive
2 jogadores / + 9 / 20 min

Chamado de xadrez moderno, o jogo explora a forma de uma colméia, onde a rainha seria o rei, e os demais insetos os outros personagens do xadrez. Um clássico que sempre tive vontade de jogar e que o Fabrício levou para o Castelo. Jogamos duas partidas. Sempre gostei de xadrez, mas não tenho muita paciência para pensar em todas as estratégias possíveis com algumas rodadas a frente. Duas vitórias merecidas para o Fab! Joga muito!


Eu encerrei os trabalhos e fui jantar. Enquanto isso, André, com quem já tinha jogado o Zombicide mais cedo, assumiu meu lugar e travou dois duelos homéricos com o Fabrício! Sem brincadeira, deu tempo de jantar e acompanhar a explicação do Peter do Galaxy Trucker e eles ainda não tinham terminado! Duelo de Titãs no Hive! [só não lembro quem ganhou :( ].



Mais um post devido, pago! ;) E muitos anos mais para o Castelo! Hip hip hurra!


8º, 9º e 10º Arariboards

Quando se está sem jogar há algum tempo, o que lhe resta fazer é colocar o post dos dois últimos meses em dia ;) Então vamos aos relatos curtos, apenas para registrar, dos últimos Arariboards!

  FURARIBOARD DE SÃO COSME (o São Damião não foi)                                                             

Dia 27 de setembro, enquanto as crianças corriam atrás dos doces, os marmanjos faziam uma joga improvisada no meio da semana, um chamado de última hora, que acabamos apelidando de "Furariboard", tamanha foi a indecisão de quem ia, se ia, quando ia (eu inclusa). 

El Grande
2 a 5 jogadores / + 12 / 90 min

"Na Espanha Medieval, o poder do rei está diminuindo e os poderosos lordes estão disputando o controle de várias províncias. Após cada terceiro turno, os jogadores recebem pontos pelas regiões dominadas e, após o nono turno, o Grande com o maior número de pontos é o vencedor."


Eduardo, Renata, Fabrício e Carlos compareceram após muitas dúvidas se ia ou não rolar esse encontro. E foi ótimo. El Grande, com certeza e o perdão do trocadilho, está entre os grandes jogos de tabuleiro. De premissa bastante simples, mas com grande competição entre os jogadores, que a todo momento tentam dominar as províncias espanholas. Carlos tinha todas as expansões, mas jogamos apenas o básico mesmo, que já é excelente.


A competição começou a ficar acirrada no final quando eu e Eduardo ficamos marcando um ao outro. 

Mas não teve jeito, Edu ficou em primeiro, seguida por mim, Fabrício, e o Carlos, atípicamente, atrás. 

  8º Arariboard (30/9)                                                                                                                               

No domingo, estávamos lá de novo. Carlos havia viajado, então fomos apenas Fabrício, eu e Eduardo, que havia comentado a semelhança de mecânicas entre o El Grande e o Age of Empires. Então, resolvemos jogar para ver. 

Age of Empires III
2 a 5 jogadores / +10 / 120 min
 
"O jogador assume o papel de uma potência colonial, em busca de fama, glória e riquezas no Novo Mundo. Conforme você avança através das três eras, você pode lançar expedições de descobrimento, colonizar regiões e expandir suas práticas mercantis."


Difícil encontrar alguém que não conheça a versão homônima deste jogo para videogame/computador. Eu mesma fui uma que joguei muito, mas, o tabuleiro, de igual só tem o tema. A mecânica e objetivos são completamente diferentes.


Repetindo o que tinha acontecido na quinta-feira, lá estávamos eu e Edu nos marcando novamente. Mas desta vez eu não tinha nem chance, afinal, ele era expert neste jogo, e era só a minha primeira partida. Fab ficou jogando "sozinho". Já comentei com ele que qualquer jogo que tenha a possibilidade de fazer set-collection, lá vai estar ele monopolizando essa ação. E desta vez não foi diferente. Enquanto eu e Edu batalhávamos pelas novas colônias, Fab colecionava os tiles. Não que seja uma estratégia ruim, é muito boa, mas apenas ela não permitiu a vitória.

Colocação:
Eduardo 120 pontos
Renata 93 pontos
           Fabrício 72 pontos


Drako
2 jogadores / +8 / 30 min

"Os anões conseguiram prender o dragão num vale sombrio ao pé da montanha onde ele vive – aparentemente, dragões não resistem ao cheiro de ovelhas recém abatidas – mas apesar de estar acorrentado, o dragão ainda é jovem e feroz, tornando difícil a tarefa para os anões, que têm que matá-lo, sem que sejam eles próprios mortos."



 Edu foi embora, e Fab e eu aproveitamos para estreiar a cópia do Fab, recém-chegada, de Drako. [Xandão, não me esqueci do seu pedido!]. Jogo para duas pessoas, cada jogador escolhe um "time", os anões guardiães ou o dragão.

Apesar da aleatoriedade das cartas de cada deck, é possível se construir uma estratégia. Jogamos duas partidas, eu com os anões e o Fab com o dragão. Na primeira, fui massacrada pelo Fab. Na segunda, após discutirmos algumas táticas, consegui vencê-lo.Bom jogo.

 

  9º Arariboard (14/10)                                                                                                                              

Depois do hiato do 1º turno da eleição, a galera se reuniu novamente. Eu cheguei um pouco atrasada, e encontrei o pessoal já jogando.

Ascension: Chronicle of the Godslayer
2 a 4 jogadores / +13 / 30 min 


"Em Ascension os jogadores precisam gastar Runas para adquirir cartas mais poderosas para seus decks. Ele oferece uma experiência de jogo dinâmica, onde os jogadores precisam ajustar suas estratégias de acordo com as situações de jogo."

Deck-building da mesma galera do Magic. Carlos, Graça e Fabrício disputavam o poder com seus combos de cartas e magias. Carlos já estava com uma mesa farta a sua frente, fazendo combos um atrás do outro, e garantiu sua vitória.

Colocação:
Carlos 79 pontos
Graça 69 pontos
           Fabrício 50 pontos

Thebes
2 a 4 jogadores / +10 / 60 min


"Os jogadores são arqueólogos que devem viajar pela Europa para obter conhecimentos de cinco antigas civilizações. Utilizando-se desses conhecimentos eles escavam em sites históricos dessas civilizações. Durante o jogo exposições são feitas, e os jogadores que tiverem tesouros das civilizações necessárias podem vendê-los."



Jogo super leve, família e com temática que gosto muito. Mas devo confessar que o fator sorte é altíssimo e muito difícil de se burlar. Eu e Graça estávamos super azaradas, enquanto os meninos tinham mais sorte.  O jogo pode ser dividido em duas fases, busca de conhecimento nas cidades européias (aquisição de cartas) e escavações no Egito, Grécia, Mesopotâmia, Palestina e outros (tirar tiles do saquinho). No quesito "escavações", só tirávamos areia! Se fosse batalha naval, seria "água", nada de encouraçado... 


A terceira parte, de exposições, foi pouquíssimo explorada, eu bem tentei, mas o azar não permitiu que conseguisse as peças, e somente o Carlos conseguiu expor sua coleção.

 
Final disputadíssimo entre os homens, com direito a foto com pose de vitória!

Colocação:
Fabrício 53 pontos
Carlos 52 pontos
           Renata 42 pontos
           Graça 37 pontos


  10º Arariboard (28/10)                                                                                                                            

Segundo turno da eleição em Niterói e não pude comparecer pela segunda semana seguida. Se não me engano, nem rolou na semana anterior. Mas Fabrício e Carlos foram representar a classe lúdica, firmes e fortes no Jambeiro.

Rolaram duas partidas de Race for the Galaxy com a 1a.expansão, uma de Lost Cities e uma de Drako. Esses dois últimos, jogos para 2 jogadores, então, foi bem aproveitada a oportunidade. Quanto ao Race, já se tornou uma tradição a partida entre esses dois.

Fim de mais um relato, espero não demorar tanto para contar o próximo! ;)