30 de set. de 2012

Meuterer

Yo-ho e uma garrafa de rum! Mas pode ser de rubis, trigo, seda, basta você decidir de que lado está, do Capitão do navio ou do MOTIM! Em Meuterer (Amotinado) você deve analisar bem os dois lados da situação e se posicionar. Mas não abuse da situação, pois ela pode se virar contra você!



Objetivo do jogo:
Acumular o maior número de pontos de vitória com a venda de mercadorias e favores prestados.

Componentes:
2 Cartas de Capitão (com valores 0/1 e 2/3)
12 Cartas de Ilhas
2 Cartas de Navios (Mercadores, Piratas)
36 Cartas de produtos (4 x rubi, 5 x sal, 6 x vinho, 7 x tecido, 8 x trigo, 6 x conflito)
5 Cartas de Ação (amotinado, grumete, contra-mestre, mercador, estivador)
2 Cartas de Destino (Capitão, Amotinado)
4 Cartas de resumo
1 regra

Não estranhe ao ver uma caixinha que mal contém as cartas e a regra dentro. Esse bem podia ser um jogo numa grande caixa cheia de componentes, mas, por algum motivo, optaram por vendê-lo apenas como um cardgame. Mas, ele é bem mais. O material é super simples, mas as cartas tem boa qualidade.

O Jogo:

Cartas de personagens
Neste jogo, todos somos tripulantes de um navio mercante. A cada rodada, escolheremos um tipo de papel a exercer, sendo que o primeiro capitão é sob sorteio. Além dele, pode-se escolher o grumete, o contra-mestre, o mercado ou o estivador.


Cada jogador terá um conjunto de cinco cartas com mercadorias a serem vendidas em uma das doze ilhas da rota do navio. Cada ilha aceita um tipo específico de produto, e seus valores mudam de local para local e de acordo com a quantidade de vendedores interessados.



Cartas de mercadorias
A mecânica é simples, mas a estratégia e o blefe são altos! Antes de mais nada, o Capitão pode (e deve) oferecer um “agrado” ao jogador que vier a ajudá-lo. Essa ação pode fazer toda a diferença no final da rodada. Depois, cada jogador, na sua vez, deve colocar uma carta à sua frente, até decidir parar. Dessas cartas (que podem ser de tipos diferentes) sairá o possível produto para a venda (que terá que ser de um único tipo). Além dos produtos, o jogador também pode colocar cartas de combate, que são o poderio de fogo que ele terá num possível combate.





Disposição do jogo
A quantidade de cartas que permanecem na mão do jogador é extremamente estratégica, pois será a quantidade de ilhas que ele poderá mover o navio (duas cartas, duas ilhas a frente). Quando o Capitão decide parar, deve posicionar o destino de seu navio. Os demais jogadores, que não forem o Capitão da rodada, deverão escolher um dos papéis disponíveis.

A primeira possível parada do navio será decidida pelo Capitão. A partir daí, cada jogador deve pensar se é interessante manter essa rota, ou se deve criar um motim para levar o navio para outro porto de seu interesse. Todos os jogadores revelam seus papéis. O Mercador e o Estivador são papéis neutros, que geram benefícios apenas para si mesmos. O Contra-mestre estará ao lado do Capitão, e o Amotinador e o Grumete tentarão dominar o navio. Estes dois possuem duas vantagens nas suas cartas e no critério de desempate, por isso é tão importante para o capitão comprar a ajuda do Contra-Mestre lá no começo do turno. Estando posicionados, aqueles que ainda tiverem cartas de conflito e quiserem baixá-las, o podem fazer.




Se os mocinhos vencerem o combate, o navio vai para a ilha escolhida pelo capitão e ele mantém seu chapéu. Mas se o motim vencer, o navio segue para o porto escolhido pelo Amotinado e ele torna-se o Capitão da próxima rodada. Cada um escolhe os bens que irá ou puder vender, e contam-se o pontos.



Considerações:
Meuterer foi uma grande surpresa. A modesta caixinha com cartas revelou-se um jogo de tabuleiro de respeito que merecia uma apresentação melhor. Não que isso atrapalhe a jogabilidade, de forma alguma, mas daria um status que o jogo merece.

Irmão do jogo Verräter, do alemão Marcel-André Casasola Merkle (autor também de Taluva), Meuterer não é uma expansão do primeiro, como pode parecer, mas ambos guardam semelhanças além de seu criador, possuindo uma estrutura muito semelhante.

É feito para 3 a 4 jogadores, mas funciona muito melhor com 4, proporcionando uma disputa maior, estratégia e blefe muito mais interessantes.

Esse jogo possui uma curva de aprendizado muito curiosa, permitindo aos jogadores uma diferença brutal de pontuação de uma primeira para segunda partida. Aconselho a jogá-lo no mínimo duas vezes seguidas. As partidas com 4 jogadores duram 1 hora, não mais, e são bastante divertidas. Para aqueles que desanimam fácil, o jogo permite reviravoltas, e mesmo zerando dois ou três turnos, ainda há possibilidades de vencer.

Bom, pequeno e barato, fica a dica de um bom jogo para se ter na ludoteca. Acompanha ainda uma pequena expansão do navio Pirata.
No site do autor está disponível para download um tabuleiro para marcação dos pontos e turnos.
Para quem quer conhecer, existem uma versão online para jogar em tempo real. 

REGRAS EM PORTUGUÊS: Traduzimos as regras para o português, e você pode baixar aqui via BGG.

Informações adicionais:
3 a 4 jogadores
Acima de 12 anos
Tempo médio: 45 a 60 min
Valor médio: U$10
Publisher: Adlung-Spiele

[publicada na Ludo Brasil Magazine nº19. Este artigo foi modificado e teve seu conteúdo ampliado para o blog.]

26 de set. de 2012

6º e 7º Arariboard

Hoje o post é duplo pra cobrir a joga do domingo retrasado (16) e deste último (23), sem deixar furos com a nova tradição niteroiense.

  6º Arariboard: enquanto existirem dois jogadores, a lenda continuará!

Pode parecer enredo de jogo épico, mas foi a joga da última semana, com os dois desbravadores das galáxias: Fabrício e Carlos.

RACE FOR THE GALAXY
2 a 4 jogadores / +12 / 60 min

"Os jogadores competem para explorar a galáxia pela resolução de novos mundos e desenvolvimento de novas tecnologias. Cada vez um jogador escolhe uma ação, mas os outros irão partilhar nas ações escolhidas. Ao final, o jogador com mais pontos é o vencedor!"

Este jogo tem um grande fã-clube, principalmente masculino, mas confesso que não curto muito. Mas, já é figura fácil pra dupla Fabrício e Carlos. Foram duas corridas inter-espaciais em busca de planetas, poderio militar, produção e venda de recursos. E Carlos levou a melhor nas 2 partidas.

cartas, cartas e mais cartas... (foto BGG)



  7º Arariboard: se sua nave explodir, tudo bem, peça uma pizza!

E se estamos no país da pizza, ops, não? Mas dos escândalos com pizza, pode ser? Estão tá valendo. No último domingo, o grupo estava mais presente, éramos eu, Michael, Fabrício, Graça e Carlos.

KING OF TOKYO
2 a 6 jogadores / +8 / 30 min


Como "aperitivo", descrito pelo Fab, começamos com uma destruiçãozinha básica de Tóquio, no melhor estilo Jaspion da vida. Mas aqui, não é a cidade que importa, mas a soberania dos mosntros! Afinal, a capitão do sol poente está infestada, e eles não admitem concorrência, descem porrada mesmo uns nos outros!

 Cada jogador assume o papel de um monstro, grotesco ou cibernético, e deve tentar sobreviver aos ataques alheios e machucar o máximo que puder os oponentes. As regras são extremamente simples. Quem está em Tóquio, bate em geral. E geral bate em quem está em Tóquio. No seu turno, cada jogador rola um conjunto de dados que poderão lhe atribuir pontos de vitória, vida, energia e claro, permissão para bater. Além disso, cartas com poderes especiais (muiiito cruéis) podem ser compradas para incrementar suas ações.

componentes (BGG)
Eu, Renata "Alienoid", resolvi dar a cara a tapa e me instalei por um longo período no centro da capital japonesa. Permanecer na cidade tem suas vantagens, e rapidamente ganhei 12 pontos de vitória! Mas também tem seus riscos... deixei a ganância falar mais alto e arrisquei permanecer com apenas 3 pontos de vida. Não deu outra, Michael "Kraken" me trucidou, espalhando meus olhos alienígenas para todo o lado. Mas o fim dele estava próximo, pois Fabrício "MekaDragon" não tardou a lhe arrancar as algas do estômago, e o Kraken veio fazer companhia ao Alienoid no cemitério de monstros.

Os monstros! (BGG)
A luta agora parecia acirrada, pois Graça "CyberBunny" e Carlos "GigaZaur"estavam com uma saúde de ferro! Mas MekaDragon queria mudar isso! Não teve nem chance, foi dizimado também. O nosso casal campeão foi para uma batalha sangrenta e depois de muitas farpas trocadas (eles são duros na queda), o Coelho Cibernético levou a melhor!


Campeã: Graça "Cyber Bunny"

GALAXY TRUCKER 
2 a 4 jogadores /+10 / 60 min

"Seja um comerciante nesta emocionante disputa espacial! Em Galaxy Trucker, os jogadores devem preparar suas naves e enfrentar os perigos do espaço encontrados por naves de comércio de mercadorias diversas."

 Ok, a premissa que eu tinha era de ódio, trauma e naves explodidas no vácuo espacial (Gian, essa é pra você!). Mas tudo bem, estamos aí pra nos divertir, vamos ver qual é. Os olhos do Carlos até brilhavam de cruel satisfação ao explicar as regras, que são relativamente simples. E é na simplicidade que a complexidade se esconde.. confuso? Você não viu nada...

O jogo se desenvolve em três rodadas, cada uma referente a uma viagem espacial, sendo que na primeira, temos uma nave simples; na segunda, um pouco maior; e na terceira, uma nave de "responsa".
O charme do jogo é cada um construir a sua própria nave com peças que estão viradas para baixo no centro da mesa, num misto de dominó com quebra-cabeças. Parece simples, MAS NÃO É! >.<" Você precisa montar a melhor nave possível, antes que o tempo acabe, sem se esquecer dos canhões de laser, das baterias, do compartimento de cargas, da tripulação, e claro, dos motores. DOS MOTORES, RENATA! Afinal, o que é uma nave sem motores?... lixo flutuante espacial ¬¬"

componentes da nave (BGG)
Depois das naves construídas, uma série de cartas (que vão ficando mais malígnas a cada rodada) é virada e resolvida. Podem ser cartas de planetas ou ataques piratas. Mas até a mais simples delas pode ser a mais cruel: Open Space... no coments...

Enfim, já começo dizendo que não consegui concluir minha nave! Os meninos viraram a ampulheta de tempo e minha nave, adivinhem, ainda não tinha MOTORES! #morre Eu tinha uma chance mínima de sobreviver à corrida espacial, era só não sair Open Space, momento em que as naves usam de seus... motores... para avançar. Como a minha não tinha... vagou indefinidamente no espaço. Mas esse é um jogo cruel para muitos, e poucos conseguem chegar ao final da viagem de cada rodada.

Na montagem da segunda nave, achei que estava abafando, fiz uma nave compacta, toda fechadinha, a prova de pequenos meteoros, com escudos, recarregador de bateria e tudo mais... mas... meu carma! Errei uma conexão e perdi três motores! Fiquei ao menos com um motor simples. Mas isso foi o de menos, as cartas estavam terríveis, e sofremos ataques direto! A nave da Graça foi destruída ao meio, para desespero de seus tripulantes. A minha teve o centro de comando atingido também, e perdi a segunda nave.

Cartas terríveis que deviam se chamar: "Aqui terminam suas esperanças..." (BGG)
Já estava no "play for fun" vendo o Michael e o Carlos acumulando Cosmic Credits e eu no negativo do negativo, incapaz de pagar pelas peças de minha nave. Mas queria me superar na terceira rodada. Juro que caprichei (ou pensei que tivesse caprichado). Corrigi os erros que tinha cometido até então. Enchi de canhões e motores, e tudo o mais... mas me preocupei de novo em fazer uma nave herméticamente  fechada e dancei. A nave do Carlos era um escândalo! Com canhões de ponta a ponta, laterais e traseiros. Se não me engano, só não utilizou 4 dos espaços de construção.

Se eu achava que a segunda rodada tinha sido cruel, a terceira conseguiu ser pior! Piratas e chuvas de meteoros arrasadoras não nos perdoavam! E que dados malditos que nos abatiam da pior forma! Desta vez perdi toda  a tripulação, mas consegui que a nave fantasma ao menos chegasse com os produtos. Graça e Fabrício também tiveram problemas, mas também entregaram seus produtos.
Minha 3ª nave, ou o que sobrou dela...
3 viagens, 3 vezes sem terminar, com a nave destruída, a primeira sem motor, a segunda sem o centro de controle, e a terceira sem tripulação. Um marco, mas tenho certeza que não sou a única :P O jogo é tão cruel, que você quer revanche, não contra os jogadores, mas contra o jogo!

hum.. o que existirá em comum além da camisa verde? Muitos pontos!
Colocação:
Carlos 65 pontos
Michael 53 pontos
           Fabrício 15 pontos
           Graça 0 ponto
           Renata 0 ponto

E depois desse chororô todo, só com uma pizza deliciosa do Jambeiro pra melhorar os ânimos =^-^=

13 de set. de 2012

5º Arariboard

Domingão fechando o feriado prolongado em grande estilo com a galera de Nikity. Dois grandes jogos ganharam mesa, o primeiro já é figurinha carimbada, e depois dessa joga vai ganhar um descansozinho, e o segundo, uma estréia de expansão. Confiram!

LAST WILL
2 a 5 jogadores /+12 / 75 min


Apresentei o jogo ao pessoal: Fabrício, Carlos, Graça e Michael e depois começamos a gastança. Jogando com o intuito de ensinar, não liguei muito pra estratégia. Como sempre, a maior dificuldade inicial é se acostumar a iconografia, mas a turma tirou de letra, e no terceiro turno já estavam fera! 

Começamos com 70 dinheiros e Graça estava arrepiando com o combinho de manutenção gratuita e gastos extras com o teatro. Mike investia apenas em eventos. Fabrício em propriedades. Eu estava tentando usar bem os ajudantes, mas não estava sendo suficiente, já o Carlos usou bem seus ajudantes.

Quando entramos no quarto turno, eu já estava de cabelos em pé! Graça estava a pouquíssimos dinheiros de decretar a bancarrota. Precisava apenas vender sua propriedade. Com um pouco mais de experiência no jogo, ela poderia ter encerrado ali, mas acabamos entrando no quinto turno. Fiz o que pude, me livrei da minha mansão, fazendo um péssimo negócio. Gastei o máximo que pude, mas sabia que estava lutando pela lanterninha do placar.

Carlos e Graça eram os últimos a jogar na rodada, e ele conseguiu falir! Em seguida, Graça também faliu! Mas, para o nosso casal campeão ainda havia o desempate que favoreceu Carlos na linha de planejamento.

Casal campeão: Carlos e Graça
O pessoal gostou e o resultado final foi:

Colocação:
Carlos $0
Graça $0
               Renata $16
               Fabrício $21
               Michael $22


STONE AGE: STYLE IS THE GOAL
2 a 5 jogadores /+13 / 75 min

Após desesperados pedidos meus, jogamos a expansão de Stone Age lançada ano passado: Estilo é o objetivo! Ela introduz novos elementos à vila da Idade da Pedra, são ornamentos feitos de ossos e marfim que rendem ao jogador status de mercador na tribo. Além disso, a expansão traz novas cartas de civilização e novas construções. Entre as novidades estão a nova carta de cultura (que pontua ao quadrado no final do jogo), a carta de presentes para todos com itens diferentes (como meeples, ornamentos, nivel de troca, etc) e construções que se tornam campos exclusivos de produção de recursos.

Uma parte do tabuleiro foi refeita para entrar essas novidades e é colocado sobre o tabuleiro antigo. Mas a mecânica continua a mesma, o que permite explicar todo o jogo incluindo a expansão a novos jogadores sem que essas novidades tornem-se um fardo a mais.

Tabuleiro com o detalhe da expansão
Fabricio acompanhou a explicação para conhecer o jogo e depois partiu, jogamos em quatro: eu, Carlos, Graça e Michael. No começo, os ornamentos (ou enfeites, bijuterias, ou qualquer outro nome que lhes dêem) eram uma novidade, e o pessoal não sabia muito bem como lidar com aquilo, se valia a pena investir neles ou não. No quarto turno, mais ou menos, começou a se ver que era sim uma boa idéia, e Michael e Graça conseguiram monopolizar o mercado de troca. 

A existência de uma quinta carta de civilização a ser paga com os enfeites também foi uma boa pedida, pois, pagando o dobro (6 ornamentos) conseguia-se uma outra carta fechada.

Os prédios da expansão (como foi embaralhado com os originais) apareceram pouco, então não foi um fator muito desequilibrante, mas mesmo assim, foram muito interessantes, como o que Carlos pegou logo no início que lhe rendia uma madeira por turno.

O final pareceu disputado, mas Graça deixou a todos no chinelo e quase deu voltinha em todo mundo! Olha o poder feminino ai, gente! :)

Colocação:
Graça 190
Carlos 147
           Renata 144
           Michael 124


2ª Joga da Independência

Invadindo o espaço do Cacá, a galera curtiu o feriado de 7 de Setembro como muita jogatina mesmo! É a primeira vez que consigo ir (as outras jogas sempre batiam com calendário de trabalho), mas desta vez não teve erro! Pessoal compareceu em peso e as mesas pipocaram por todos os lados.

Quando cheguei, Warny estava montando uma mesa de Kingsburg com Gian, Bruno, Fabi e Lu. Mas, pra que eu não sobrasse, Fabi abriu mão da mesa e fomos montar outra. Nos juntamos ao Rogério, ao Flávio e ao Caldas para uma partida no melhor estilo cassino em:

Vegas
2 a 5 jogadores / +8/ 25 min

Cada jogador deve rolar seu conjunto de dados e escolher em que cassino irá alocar apenas um tipo deles (por exemplo, três dados de valor cinco). Cada cassino tem um caixa em dinheiro. O jogador que tiver mais dados naquele cassino, leva a maior bolada, o segundo colocado, pega o segundo maior valor, e assim sucessivamente. Se um ou mais jogadores empatarem na quantidade de dados, não levam nada.



Com Rogério e Flávio jogando só na "camaradagem", não demorou pro restante do grupo entrar no clima de "jogar para sacanear", e acabei me dando bem com isso, ganhando pela diferença mínima de 10 mil dólares do Caldas!


Colocação:
Renata $410
Caldas $400
           Rogério $340
           Flávio $340
           Fabiana $250


Dice Town
2 a 5 jogadores / +8/ 60 min

Seguindo a onda da rolagem de dados, sem sair da região mas voltando no tempo, fomos de Las Vegas para Dice Town. Cada jogador deve rolar seus cinco dados e tentar montar o melhor conjunto de "cartas" que dado representa (de 9 ao Ás) como no poker. 

Seguindo os prédios da cidade, cada maiorira de dados de um tipo confere um tipo de benefício: maior número de 9 rende pepitas de ouro, o 10 rende dinheiro, valetes rendem cartas especiais, damas roubam cartas do adversário, reis ganham a estrela de xerife e o voto de minerva, e o melhor jogo  da rodada ganha terreno que verte em pontos de vitória. 


Não preciso dizer que os xingamentos que começaram na partida anterior continuaram. Achei um pouco mais difícil de controlar o fator sorte pela minha canguisse em pagar por alguns dados, e achei que estava ficando para trás vendo a estratégia dos adversários. Felizmente, dei sorte em conseguir roubar ótimas cartas quando tive oportunidade, e duas cartas especiais que sozinhas me deram 12 pontos de vitória, me garantiram o chapéu de cowgirl do jogo, para desespero dos marmanjos :P


PS. Mas tenho que admitir que sempre ficava com raiva quando alguém jogava isso no Spoleto pela barulhada que faz, e desta vez foi a nossa mesa quem recebeu olhares ferozes das mesas vizinhas. Mas fazer o que, o jogo é divertido. :)

Colocação:
Renata 30 pontos
Rogério 28 pontos
           Fabiana 25 pontos
           Flávio 24 pontos
           Caldas 24 pontos


Finalmente chegava ao fim a partida de Kingsburg da galera. Depois de muito reclamar, Luciana não conseguia admitir que Warny havia ganho dela.


Fim de tarde em Kingsburg
 Outras mesas paralelas:

Notre Dame

FITS

Troyes

Drum Roll
2 a 4 jogadores / +12/ 90 min


Depois de um tempo, eis que jogo Drum Roll novamente. Gosto muito dele, e me reuni a Fabi, Victor e Flávio para dar sequencia de apresentações circenses pela Europa. 

O jogo com quatro tem um inicio super disputado pelos recursos (cubos coloridos). Resolvi maximizar meus artistas, tentando conseguir os pontos de bônus do final do jogo por maior conjunto, conjunto diversificado, etc, mas sem morrer nos salários galopantes. Consegui a primeira parte do objetivo, mas conseguir dinheiro foi um problema. Precisei demitir um dos artistas e isso pode ter custado a vitória. Comprei pouquissimas cartas especias e senti falta delas. Mas a pior parte foi ficar dependente de cubos verdes que pareciam se proliferar no circo do Flávio. Isso atrasou um pouco meu jogo.
Mas no final, não foi tão ruim.


Eu, Victor e Flávio empatamos em número máximo de artistas (por isso a demissão me prejudicou), e todos ganharam pontos. E o placar final ficou bem próximo. Destaque para o Flávio, pois foi sua primeira partida. Eu desempatei do Victor por 1 moeda de vantagem :P.


Colocação:
Flávio 51 pontos
Renata 47 pontos
           Victor 47 pontos
           Fabiana 41 pontos

Já era noite quando o pessoal começou a partir. Estávamos de saida também, mas eis que chega o Shamou, calibrado, e entramos numa partida totalmente play for fun pra encerrar a noite:

Jenga Max
2 a 6 jogadores / +8

Ao contrário do Jenga tradicional (antigo Torremoto) em que peças de madeira formam uma torre uniforme e deve-se retirar de baixo e realocar a peça a cima, este Jenga Max tem um aro centrar preso com imã e as peças são colocadas penduradas umas nas outras. Cabe à ousadia de cada jogador acrescentá-las de modo desafiante ou covarde (cof cof lu e warny cof cof).

Foram 3 partidas. A primeira, nem dá pra computar, Gian derrubou com sua primeira peça e ficou traumatizado. As outras duas moraram mais, mas já não lembro quem foi que derrubou. Destaque pro Shamou, o mais ousado :P

The Master of Jenga


Depois dessa, partimos. Rolaram ainda outras mesas, conforme as fotos abaixo, e muito mais que não deu pra registrar. Fica aqui o agradecimento ao Cacá por nos receber e propiciar essa tarde lúdica com muito cachorro-quente e coca-cola. ;) [cerveja é pros fracos *foge*]

O Nome da Rosa

Lords of Waterdeep

Ascending Empires

10 de set. de 2012

Rave Lúdica

Por Lu Azevedo

E seguindo os eventos lúdicos do início de setembro, enquanto rolava joga em Niterói e na Barra, o alto Tijuca, também conhecido como Rocha, fervia numa Rave Lúdica! Na sexta-feira (31/8), às 20hs, desembarcou no aeroporto Santos Dumont um ilustre personagem gamer: Daniel Espínola (Heavy Games Brasilia). Mas este não veio para ver as belezas da Cidade Maravilhosa e sim para se trancar num apê com mais 4 cabeças e jogar os mais variados board games. Isso mesmo, ele veio direto da capital para saciar seu vicio! Eu tive uma recaída total e embarquei nessa também...
 
ECLIPSE
 2 a 6 jogadores / +14 / 120 min
 
No primeiro dia da rave, na própria sexta, para abrir os tabalhos começamos com uma mesa de Eclipse com 6 jogadores, todos de alienígena. Como Cacá declinou do convite, Bruno foi solicitado de emergência e compareceu para tristeza dele mesmo. Ele ficou com a raça pancadeira, Fel com a da tecnologia, Victor com um porradeiro também, Daniel tinha que manter preservados vivos os alienígenas, eu estava com a frágil planta e Warny com outra raça bélica. 

Warny, Bruno, Fel, Victor e Daniel
A partida foi boa, o tempo não excedeu ao bom senso, não houve muito down time, mas houve segmentações no espaço. Por exemplo, do meu lado eu não via nada que estava acontecendo no universo paralelo do Fel. Todas as raças estavam na mesa e rolaram muitas batalhazinhas. Victor atacou Daniel na segunda rodada; Bruno atacou o Warny na terceira rodada; Warny atacou o Bruno em todas as rodadas que se seguiram; Fel atacava os aliens que estavam em seu sistema e depois foi em direção ao centro da galáxia; eu fiquei na diplomacia entre meus vizinhos na tentativa de expandir pacificamente.  
Victor triunfou!


HIGH FRONTIER
2 a 5 jogadores / +12 / 180 min
 



Fomos dormir próximo do sol nascer e no dia seguinte, sábado (1/9) quando acordei já havia uma mesa montada de Hight Frontier com Victor, Fel e Daniel. 




Foi uma partida tensa, Daniel conhecendo o jogo e Fel vivendo sua segunda experiência contra Victor que tem um grupo que se reúne uma vez por mês para jogar. Mas houve um tipo de player elimination entre Victor e Fel que já não estava indo muito bem e a partida foi interrompida com vitória do Daniel que parece ter entendido muito bem o jogo.


KINGSBURG
 2 a 5 jogadores / +13 / 90 min




Gian chegou para montar uma mesa comigo e o Warny e resolvemos conhecer o Kingsburg, famoso por introduzir a mecânica de alocação de dados. Foi uma partida acirrada. 


Lu, Warny e Gian
 O jogo tem uma certa curva de aprendizado e Warny se manteve a frente todo o tempo. Eu e Gian não demoramos para pegar a malícia do jogo e ficamos na cola dele. Apesar de gostar muito do jogo, não levamos a vitória e  Warny venceu.

HAWAII x ROCK BAND 
 
Victor foi apresentar Hawaii para o Fel e Daniel, enquanto eu, Warny e Gian fomos nos aventurar no Rock Band 3. Um jogo do Playstation onde cada jogador fica um instrumento acompanhando as notas musicais lançadas na tela. Com Warny na bateria, eu na Guitarra e Gian no vocal botamos pra arrassar... Ou não! 




Assim que acabou o Hawaii com vitória do Victor os meninos vieram para sala e a banda foi refeita varias vezes... Mas o momento auge da noite ficou com o Fel no teclado, Warny na bateria e Victor no vocal cantando Bohemian Raphsody e Every Breath You Take. Victor gostou tanto que está pensando em se apresentar no Big Bang em Botafogo, um pub que tem uma banda no karaoquê. Aguardem...

GRAND CRU
2 a 5 jogadores / +12 / 90 min
 


Para retomar aos trabalhos fomos redivididos e fui jogar Grand Cru com Fel e Daniel enquanto tematicamente degustava um vinho tinto suave. Fel e Daniel conheciam o jogos mas lhes faltou malicia. Me deixaram fazer um combo de tiles especiais que me rendeu a vitória, apesar deles não terem ficado muito atrás. 


 Recentemente percebemos que jogamos com uma regra errada, a garrafinha se movia a cada jogada e não a cada rodada, o que acabou adiantando o tempo e a partida ficou super arrochada (por minha causa mesmo... ops!). Ainda assim Grand Cru é um grande jogo.
Vitória da Lu!


LONDON
                                       2 a 4 jogadores / +13 / 90 min

Bruno havia chegado e foi jogar London com Warny e Victor. Desta vez não houve ataques bélicos entre o eixo Bruno e Warny. Mas o jogo pareceu apertado com a possibilidade de vitoria do Warny mas não teve jeito, Victor levou mais essa.





DIXIT ODYSSEY
3 a 12 jogadores / +8 / 30 min



Pra encerrar a noite a fim de dormir mais cedo e começar a jogar mais cedo no domingo, Daniel de Brasília sugeriu uma partida de Dixit para integrar todo mundo. Não poderia ser diferente, foi uma partida divertida apesar das poucas piadas internas, mas houve padrões: Bruno que sempre pontuava. Warny tendo sempre sua carta vetada pelo narrador. Victor com sua inesquecível sonoplastia, divertidas e assustadoras ao mesmo tempo. Daniel ‘what ever’. Eu sempre na lanterna. 


E Fel foi o coelhinho vencedor da noite!


DRAKO
2 jogadores / +8 / 30 min




Entre sábado e domingo ainda rolaram algumas partidas de Drako, mas eu não acompanhei por estava recuperando minha beleza para o dia seguinte.





GOA
2 a 4 jogadores / +12 / 90 min


Pela manhã, Bruno e Fel haviam nos deixado e fomos apresentar dois jogos brilhantes para o Daniel. Primeiro Goa. Jogo que requer certa curva de aprendizado para saber se posicionar nos leilões. Daniel que não ouviu uma palavra da explicação (atormentado pela fome), lutou para compreender o jogo jogando. Não foi start player nenhuma vez e acumulava navios a perder de vista, mas fez boa pontuação e parece ter gostado do jogo. 


 Victor, que por 6 rodadas consecutivas foi o start player, jogou sempre com ações extras e fez uma excelente pontuação. 


PRINCES OF FLORENCE
2 a 5 jogadores / +13 / 90 min


E antes que o avião partisse, encerramos as atividades lúdicas com o clássico Princes of Florence. Jogamos com a expansão dos personagens que enriquece muito mais o jogo. 



 Foi uma partida disputada, um passando o outro, todos correndo contra o tempo para que o Daniel não perdesse o vôo. Mas deu tempo e deu certo,  finalizamos a partida com vitória de virada do Victor.


Adendo: No sábado também houve uma partida na casa do Bouzada com Roads of Boats. Mas não havia nenhum Desbussolado infiltrado nesta joga para fazer o report.
O balanço do primeiro final de semana lúdico de setembro foi muito positivo na cidade do Rio de Janeiro com diversas casas recebendo diversos jogos e o hobby sendo propagado!

Lu Azevedo retornando ao vício...