22 de dez. de 2012

Dream Factory


Luzes, câmera, leilão! Quem nunca sonhou em ir a Hollywood rodar seu próprio filme, disputar a tapa as maiores estrelas do momento, ter aquele diretor cult ao seu lado, e rodar filmes como “Henry Putter and the hole-in-one”? Não, você não leu errado. Dream Factory é um jogo do campeão de títulos Reiner Knizia, que satiriza as produções e astros americanos neste set coletction com leilões.

Objetivo do jogo:
Ser o jogador com mais pontos ganhos com seus roteiros completos, troféus e tokens de dinheiro restantes no final da 4ª. Rodada.

Componentes:
- 1 tabuleiro de jogo
- 93 tiles de produção (19 atores, 7 estrelas [com o fundo vermelho], 4 diretores lendários, 15 diretores, 9 contratos, 13 efeitos especiais, 13 música, 13 câmeras)
- 22 roteiros (incluindo 3 para cada um dos 5 estúdios)
- 30 marcadores de classificação (numerados de 0 a 22)
- 50 tokens de $1.000.000
- 11 troféus
- 5 telas de estúdios
- 1 marcador de pipoca
- 1 livro de regras

Componentes de boa qualidade, com papelão bem rígido e boa impressão. Mas o destaque dos componentes fica a cargo da arte, extremamente irônica que brinca todo o tempo com os famosos de Hollywood.

O Jogo:
Cada jogador controla um grande estúdio e precisa produzir os melhores filmes possíveis. Entre os títulos, só clássicos do cinema (ou suas paródias)! Cada filme possui alguns espaços para colocação de tiles, que podem ser diretor, atores, fotografia, efeitos especiais, música e contrato. Por toda a Hollywood foram separadas 8 locações famosas, e em cada uma delas colocado alguns desses tiles. Os donos dos estúdios deverão disputar aquele lote através de leilões milionários. Quem ganhar, leva todo o lote para produzir seus filmes.

Cada um dos tiles possui uma classificação em forma de estrelas. Quanto mais estrelas acumularem no seu filme melhor! Quando um filme é completado com todos os tiles exigidos, somam-se todas as estrelas dele, do título e dos tiles, e coloca-se um marcador sobre aquele filme. A partir de agora, ele participará dos grandes festivais tentando conquistar mais prêmios.

São jogadas quatro rodadas até o final, e a cada uma delas existe uma premiação para os melhores filmes. Primeiramente, ao final das três primeiras rodadas, premia-se o primeiro melhor filme do gênero drama, comédia e ação, além das réplicas do Globo de Ouro, Urso de Ouro e Palma de Ouro para o melhor filme da rodada. Ao final do jogo, pontuam o melhor de todos os filmes e também o pior, aqui tem Framboesa de Ouro também. Também recebe troféu o estúdio que tiver a melhor soma de diretores.
Ao final, somam-se todos os valores de filmes terminados, os troféus e dinheiro restantes. Quem tiver mais pontos será dono do estúdio mais promissor de Hollywood!

 
Com essa premissa super simples, Knizia, autor de acertos e erros, consegue pontos em fazer um dos raros bons jogos sobre cinema. Seu ponto forte está justamente na simplicidade que propicia uma diversão eficaz. Mas considero de grande mérito destacar que as caricaturas e paródias com os títulos dos filmes são realmente o que fazem diferença. Além da temática dos festivais estar bem representada nos troféus.

Considerações:

Este é, na realidade, um jogo repaginado. Anteriormente publicado como Traumfabrick e Hollywood Blockbuster, a versão dos anos dois mil, Dream Factory, trouxe outro ar ao jogo. As anteriores trazem fotos dos artistas clássicos da era de ouro do cinema, preto e branco, esta, traz caricaturas divertidas e coloridas. Cabe ao jogador decidir qual prefere, mas as regras são as mesmas.

Os pontos forte são a simplicidade e a as paródias com os filmes, diversão à parte adivinhar qual é o nome original, ou rir com as caricaturas de Steve Spellborg ou Penn Élopé Rouge entre tantos outros. É definitivamente um jogo famíliar, para iniciados ou não no mundo gamer.


REGRAS EM PORTUGUÊS: Traduzimos as regras para o português, e você pode baixar aqui via BGG

Informações adicionais:
2 a 5 jogadores
Acima de 10 anos
Tempo médio: 60 min
Valor médio: U$40
Publisher: Filosofia

[Resenha publicada originalmente na Ludo Brasil Magazine nº 21]

Wiraqocha


De volta às escavações míticas, agora chegamos a América do Sul, mais precisamente ao Lago Titicaca no Peru, e prontos para mais uma aventura arqueológica cheia de ação e misticismo em busca dos tesouros de Viracocha. Quem quer embarcar nessa? 

Em 1895, numa mundo steampunk paralelo ao nosso, Augusto Copperpot descobre um portal na Amazônia que conduz a um vale de uma civilização primitiva, e ele o nomeia como o Vale do Éden de Viracocha. Ele descobre um cristal luminescente laranja predominante nesse território, capaz de ser combustível, afetar a matéria e até mesmo o tempo, e o denomina Somnium.

A Imperatriz Vitória II envia várias equipes expedicionárias em busca de suas riquezas e é chegada a nossa hora de agir!


Objetivo
Ser o primeiro a completar um dos 3 objetivos do jogo: encontrar os quatro crânios de cristal dos filhos de Viracocha, reunir um carregamento de cristais Somnium para a Imperatriz, reunir conhecimentos e os recursos para a construção do Leviatã.

Componentes
- Livro de regras A4 colorido, em 3 línguas (Inglês, Francês e Alemão)
- 2 cartas de referências A5 em 3 línguas
- 24 tiles hexagonais
- 11 dados de 6 lados
- 7 tokens de madeira de cada cor de jogador (mais adesivos)
- 3 tokens de madeira adicionais (mais adesivos)
- vários tokens de papelão
- 12 cartas
- 25 cubos de madeira
- 25 cristais de plástico

Excelente qualidade dos componentes, com os tokens principais dos jogadores em madeira, tiles bem rígidos e com bom encaixe para o tabuleiro. Manual e resumo das regras trilíngue, muito bem explicados e ilustrados. Destaque para os cristais de Somnium, que poderiam ser apenas mais cubos laranjas, mas são pedrinhas como cristais que tornam a brincadeira mais lúdica.

O Jogo
O Vale de Wiraqocha é representado por um tabuleiro modular com 22 tiles hexagonais, cada um identificado por um número de 1 a 12 ou uma combinação de dados (duplos ou conjuntos). Por sua vez, cada jogador irá lançar uma série de dados de seis lados, e terá que combiná-los para assumir o controle de territórios diferentes, ou proteger aqueles que já controla dos inimigos. Cada território possui um tipo de benefício. Cada jogador deve traçar sua estratégia visando os um dos três objetivos finais, e buscar nos territórios do vale os produtos que precisa.

A mecânica do jogo está fundamentada na rolagem de dados, e para diminuir o fator sorte, o jogo prevê várias possibilidades de se contornar esses fatos. Dois recursos podem ser usados para mudar um resultado de um dado para um valor a mais ou a menos. Um cristal Somnium pode ser usado para rolar mais um dado. Alguns territórios permitem ao jogador ter mais um ou re-rolar um dado.

Como o território é limitado, cada tile é muito disputado, e os combates se dão todo o tempo, exigindo do jogador pensar sempre uma rodada a frente, pois no próximo turno, já pode não mais estar nos mesmos territórios, tornando o jogo bastante ágil.

Cada jogador possui uma equipe e equipamentos a sua disposição, representados nos tókens e cada um deles possui uma ação especial: seu acampamento base (o primeiro tóken a entrar no vale, obtém recursos), exploradores (obtém recursos), zepelins (vão mais longe e alcançam as montanhas) e furadeiras (prospectam Somnium).

 
No seu turno, o jogador pode fazer uma série de ações, a começar pela rolagem de dados que determinarão sua movimentação pelo vale. Dos dados rolados, ele deve usá-los de forma combinada ou não, para entrar nos territórios vazios ou previamente ocupados. Quando entra num ocupado, expulsa o jogador anterior. Se o tóken ali presente for uma máquina, é mandado para o grande Cemitério das Máquinas, e passa a ter um custo para ser resgatado, se for o acampamento base ou explorador, vai para a reserva. O jogador também pode colocar dados em seus territórios para aumentar a dificuldade do adversário em conquista-lo.

É possível ainda comprar cartas de Invenção e Construções, que lhe dão ótimos benefícios. No entanto, as cartas de Invenção podem ser roubadas por qualquer jogador, e ele próprio pode roubar de outros jogadores, de modo a que nenhum jogador usufrua muito tempo de seus poderes que poderiam desequilibrar o jogo. As cartas de Construção não podem ser roubadas.

Aquele que conseguir completar um dos três objetivos primeiro será o grande vencedor.

Considerações
É um jogo do selo belga Sit Down!, com tiragem quase exclusiva e já esgotada, e por isso difícil de encontrar pelas mesas brazucas. Isso faz dele um jogo pouco conhecido, mas é uma condição que deve mudar, pois vale a pena jogá-lo.

Suas principais características de dinamismo em busca de territórios e principalmente, na tentativa de se cumprir os objetivos, vão além dos clássicos euros em que se pode traçar uma estratégia inicial e calmamente ir buscando-a ao longo do jogo. Devido a constante mudança de configuração da partida, em Wiraqocha isso se torna mais difícil, e é recomendável sair com duas estratégias iniciais para não ser surpreendido.
esboços da arte



A arte fica por conta de Yuio, da mesma equipe do belo Takenoko, que dá o gás para querer jogá-lo além do tema. Este que merece um comentário a mais. Estamos tão acostumados a ver incursões pelo Egito e terras antigas, e tão poucos exemplos de Arqueologia Sul Americana, que vale o destaque ao Henri Kermarrec (ao lado). Já falamos aqui na revista da série Tikal, e Wiraqocha vem somar-se a esse grupo de jogos com uma boa lembrança do tema de arqueologia sulamericana e visualmente caprichado.



REGRAS EM PORTUGUÊS: Traduzimos as regras para o português, e você pode baixar aqui via BGG.

Última notícia: A expansão "Wiraqocha: The Way of the Feathered Serpent" foi lançada em Essen este ano.  
Informações adicionais:
2 a 4 jogadores
Acima de 12 anos
Tempo médio: 30 a 60 minutos
Valor médio: $45
Publisher: Sit Down! e Arclight

[publicada na Ludo Brasil Magazine nº20. Este artigo foi modificado e teve seu conteúdo ampliado para o blog.]

16 de dez. de 2012

15º Arariboard + Furariboard

Mais uma vez, para registrar, jogatina em Niterói dia 2 de dezembro, com Carlos, Graça, Fabrício e eu, no restaurante Jambeiro.



Começamos a tarde com Alien Frontiers, jogo econômico de conquista espacial, usando alocação de dados. O jogo é bem legal, com diversas estações de trabalho espalhadas ao redor de um planeta. O jogador que tiver mais pontos de vitória vence, e eles podem ser conseguidos principalmente estabelecendo colônias no planeta, mas também através de domínio de área e cartas especiais.


O curioso neste jogo é que os pontos de domínio nunca são definitivos, se você perde o domínio de uma região, você também perde o ponto. Isso proporcionou uma super disputa ponto a ponto, sem sabermos quem era o vencedor até o último instante.


 Colocação
Carlos 9 pontos
Graça 7 pontos
           Fabrício 6 pontos
           Renata 4 pontos




Em seguida, foi a vez do Tobago. Jogo leve onde cada jogador deve conseguir o maior número de pontos de vitória desenterrando tesouros. Tobago é uma ilha, com miniaturas de estátuas misteriosas a la Ilha de Páscoa, com palmeiras, lindas praias, montanhas, rios e lagos.



Tudo serve de ponto de referência para encontrar os tesouros. Cada jogador acrescenta uma pista até que possa se saber a localização exata. Então, deve pegar seu jipe e chegar ao local antes dos outros. Todos que contribuiram para a localização dele, tem direito a cartas com tesouros. Mas, entre elas, pode estar a terrível maldição pirata!
Divertido, mas quando estava esquentando, o jogo acabou. Bem rápido, o que permite várias partidas para os mais empolgados.

Colocação
Carlos 38 pontos
Graça 34 pontos
           Fabrício 30 pontos
           Renata 22 pontos




Na quinta-feira seguinte, ainda rolou um Furariboard especial para jogarmos Cuba. Jogo que tinha comprado do Fel há séculos, mas ainda não tinha conseguido jogar. Carlos fez as honras da casa nos ensinando.

Inevitável as comparações com Puerto Rico, mas me perdoem os fanáticos, o deixa no chinelo. Jogo econômico excepcional. Cada jogador deve conquistar o maior número de pontos de vitória através da produção, comercialização e/ou exportação de mercadorias, construção de prédios e política. Sim, na ilha do senhor Fidel tem muita politicagem! A cada rodada são votadas leis que determinarão o valor dos impostos a serem pagos, as leis que regem a exportação, entre outras peculiaridades.



A quantidade de prédios disponíveis que lhe dão benefícios, e o modo de alocá-los em sua fazenda gera uma quantidade infinita de possibilidades. Isso dá ao jogo uma duração bastante longa, mas nem por isso é cansativo.

A contagem de pontos foi alternada durante todo o jogo, permitindo recuperações. A última rodada foi eletrizante na disputa pelos últimos pontos disponíveis, e todos com uma pontuação bem próxima. Jogaço, fiquei muito feliz com a aquisição.


Colocação:
Carlos 75 pontos
Graça 74 pontos
           Renata 71 pontos
           Fabrício 70 pontos

 E asssim Carlos fecha a semana como o grande campeão!



6 de dez. de 2012

O Campeonato que foi... ou não foi?

Eis que num belo dia, Warny resolve propor um campeonato de 7 Wonders. Já havíamos conversado algumas vezes sobre fazer "campeonatos" entre a turma, tirar um ou dois dias para fazer uma série de disputas e ver quem realmente é fera em determinado jogo. Quando ele propôs isso esta semana, fiquei super empolgada, mais pelo evento em si do que pelo tema. 7 Wonders (e sei que vou ser massacrada agora) realmente não me empolga muito. E embora a maioria diga o contrário, não demorou a rolar uma debandada para outros títulos. Enfim, Warny definiu que o "campeonato" seria num ritmo mega-light ao longo do ano, então: desencanemos. Quando rolar, rolou.

Enfim, sim, começamos os trabalhos com a partida inicial de 7 Wonders com a expansão Leaders e vários tabuleiros promos. Na mesa Lu, Warny, Victor, eu e Fabiana, que compareceu arrastada contra a sua vontade (que era aproveitar a praia num fim de semana típico de sol). Uma das regras do "campeonato" é não repetir tabuleiro, então, nosso juiz está anotando todas as nossas escolhas.

Eu estreei o tabuleiro promo Manneken Pis (A) que é bem interessante. Além de começar o jogo com mais 4 dinheiros, as minhas maravilhas copiavam os efeitos das maravilhas dos vizinhos (neste caso, da Fabi e do Victor). Já o lado (B) tinha apenas um nivel de maravilha ultra-mega-bombástica que fiquei com medo de não dar conta, e dava uma pontuação absurdamente boa incluindo uma cerveja mexicana (!?!??!).



Foi uma partida com bastante escassez de matéria prima, o que gerou um xingamento coletivo, cada hora partindo de um lado. Ninguém reclamava consigo mesmo: "poxa, eu não investi em recursos", era sempre "caramba, fulano, por que VOCÊ (vizinho) não investiu em recursos?". Básico :P

O segundo ponto básico sempre era: BLOQUEIE AS CARTAS DE CIÊNCIAS (verdes) DO WARNY!!!! Ele é uma máquina de fazer combo, vocês não tem idéia. Fabi que estava com a maravilha da Babilônia que tem o bônus da ciência nem teve chance. Warny conseguiu simplesmente uns 3 ou 4 Leaders que facilitaram sua vida nesse quesito, um monstro! O que teve de carta verde virando maravilha não foi brincadeira!

Entre mortos e feridos, a partida teve um excelente resultado. Pela primeira vez, independente da colocação que tivesse, eu sentia que tinha feito uma boa partida, equilibrada (para os meus padrões) e fiquei satisfeita. O consenso geral parecia ter sido esse, o que é bem raro de acontecer, afinal, em qualquer jogo, sempre tem quem não fique satisfeito. E o placar mostrou isso, super equilibrado, com todos bem próximos na pontuação, e com um campeão inédito! Melhor, dois campeões! Empate entre Lu e Warny! Parabéns!

Colocação:
Lu e Warny 61 pontos
Fabi 57 pontos
           Renata 55 pontos
          Victor 53 pontos


Acabada a partida, o restante do pessoal chegou, Daniel, Gian e Tati. Após muita discussão de quais mesas seriam montadas pois mais da metade queria estreiar o Tzolkin (eu, eu, eu, gritavam todos), justo ele acabou ficando de fora para não semear a discórdia.

Lu, eu, Tati e Gian ficamos com Terra Mystica, enquanto Fabi, Victor e Warny ficaram com Dungeon Lords (após desistência do Daniel aos 45 do segundo tempo). 


Terra Mystica é um grande conglomerado de regras de jogos conhecidos, que unidas, tornaram-se um outro grande jogo. A temática, que poderia ser super interessante, pura fantasia, se perde entre as mecânicas e passa apenas a distinguir cores. Mas não se desiluda, é um grande euro, destaque entre os lançamentos deste ano.


Minha personagem era a Sereia, que me dava o poder de "avançar" sobre a água criando uma adjacência territorial. Tati era nômade, e iniciava a partida alocando 3 casas, e depois poder conformar terrenos a seu favor. Já a Lu era o oposto, Maga solitária, só podia alocar uma casa no início, em compensação, seus benefícios eram mais baratos, entre outras coisas. Gian era a Bruxa da floresta, e podia colocar casa em qualquer floresta mesmo não estando adjacente.

Inicio do jogo, todos as peças são alocadas sobre o tabuleiro pessoal.
Cada um de posse de seus poderes especiais, começamos a partida bem equilibrada. Apenas a Lu já havia jogado, então estávamos conhecendo os detalhes do jogo (que são muitos) e pentelhamos muito o Victor com perguntas. Mas o campeão do "mimimi" foi o Gian, sempre se achando inferior às mulheres da mesa. Tudo t-e-a-t-r-o! O salafrário estava muito bem, se manteve assim e no final ainda deu uma disparada na pontuação pra nós três comermos poeira. O final ficou emocionante com uma disputa pela maior cidade entre mim e Tati. Foram algumas jogadas até que, sem mais recursos, empatamos e dividimos os pontos.


De "gentleman" a Rei do "mimimi".

Colocação:
Gian 90 pontos
Renata 85 pontos
           Tati 82 pontos
           Luciana 74 pontos






Enquanto isso, na outra mesa, Victor, Fabi e Warny jogavam Dungeon Lords com a nova expansão Festival Season.

Victor e Fabi empataram, mas ele concede a vitória moral a ela.



demônios das masmorras!

Enquanto a partida deles não terminava, Gian puxou um baralhinho pra ensinar poker pra Lu. Foi super rápido, enquanto lanchávamos, e bastante divertido. Ela logo perdeu o medo com as apostas de mentirinha e a disputa ficou quente! A mesa dos meninos terminou, então, para não demorar mais, eu e Lu fomos de "all in", apostando todo nosso falso e pobre dinheirinho! Ela com um belo jogo, eu com um mísero par: tudo pela diversão! Muito bom, muitas risadas!

Gian, Tati e eu nos despedimos, e os outros quatro ainda encararam a mesa de Tzolkin. Segundo relatos posteriores, o pessoal já estava bem cansado, e a partida não foi tão emocionante.

E a campeã foi a Fabi, mesmo dormindo sobre as engrenagens.

Valeu muito rever a turma depois de tanto tempo!

Não deixem de acompanhar o Campeonato Whatever de 7 Wonders na página correspondente :P


3 de dez. de 2012

Ludo Brasil Magazine nº 22

Ludo Brasil Magazine de dezembro traz duas super entrevistas com Percy Montblanc e Bruno Faidutti.


E mais! A resenha desbussolada do jogo Drako, o lançamento Gran Circo, Star Wars X-Wing, MIL, Vera Cruz e Caylus.

A revista está disponível tanto para leitura online, quanto para download, basta possuir o Adobe Acrobat (PDF).




Para ler:

Ludo Brasil Magazine nº 21

Ludo Brasil Magazine de novembro traz uma matéria sobre Essen 2012,a resenha desbussolada do jogo Dream Factory, e mais, Puerto Rico, Farrapos, Martinique, Caos in the Old World, Hero Quest e The Walking Dead.

A revista está disponível tanto para leitura online, quanto para download, basta possuir o Adobe Acrobat (PDF).



Para ler:

30 de nov. de 2012

13º e 14º Arariboard + Rodada Extra!

  13º Arariboard (18/11/12)                                                                                                                    


 Seguindo com os resuminhos das duas últimas semanas, só pra não perder o registro. Eu, Fabrício, Graça e Carlos começamos disputando o domínio de Ankh-Morpork em Discworld, jogo de Martin Wallace baseado na série literária de Terry Pratchett.

A partida durou um pouquinho mais do que o costume por ser uma learning session para os 3, mas correu disputada com marcação acirrada entre Carlos e eu, sem deixarmos Fabrício avançar muito. O objetivo de Graça era estar presente no maior número de territórios possíveis, mas ela avançava lentamente. E, infelizmente, fiz uma leitura errada do objetivo do Carlos, supus que, como eu e Fabrício, ele devesse dominar o maior número de áreas, mas seu objetivo era acabar com as cartas do jogo, e acabou justamente na minha rodada. Jogada de mestre dele, parabéns!

Em seguida fomos para Kingsburg, jogo de 2007 que ganhou uma revigorada com a expansão "To Forge a Realm" e foi uma das vedetes das mesas cariocas este ano. Usamos apenas duas partes dela, o tabuleiro maior e as fichas de pontos militares ao invés dos dados. 

O objetivo e fazer o maior número de pontos de vitória no melhor sistema de "agrado a corte" (vulgo puxa-saquismo mesmo). Cada integrante da corte, desde o Bobo até sua realeza suprema, Rei e Rainha dão benefícios ao jogador que conseguir atingir seu grau de exigência (determinado número nos dados). A cada final de ano (coincidentemente no inverno para os fãs de GoT) uma grande batalha ocorre. Ao final de cinco anos, é decretado o vencedor do jogo. Em paralelo, nos períodos entre as estações, os súditos devem construir benfeitorias de todos os tipos.

Claramente essa se mostrou uma condição de sobrevivência na partida. Eu investi pouquíssimo em construção e o resultado foi claro. O equilíbrio entre militarismo e desenvolvimento é fundamental. 
Mas se eu perdi, Graça fez as honras da classe feminina deixando os marmanjos para trás!

Colocação:
Graça 47 pontos
Fabricio 46 pontos
           Carlos 38 pontos
           Renata 30 pontos

  14º Arariboard (25/11/12)                                                                                                                    

No último domingo não estive presente porque fui visitar minha amiga Letícia (e claro que rolou joga também), mas a galera esteve presente representada pelo Carlos, Mike, Eduardo e Fabrício. E rolou Dominion e Puerto Rico, dois dos jogos favoritos do Carlos, então, deve ter rolado com todas as expansões a tiracolo ^^





Cartas de Dominion (foto by Fab)

Mesa de PR (foto by Fab)


  Rodada Extra (24/11/12)                                                                                                                     

Enquanto isso, em Vargem Grande, fui visitar a Let que resolveu se "esconder" do mundo! (Se considerarmos a viagem que é de Niterói ao extremo do Rio...) Uma gracinha a casa, realmente dá vontade de largar tudo pra ficar com a natureza. Mas, isso não nos impede de jogar, então, fizemos uma dobradinha de Discworld. Queria muito jogar este com ela porque já leu toda a série (coisa que ainda não consegui) e queria saber das implicações do texto do Pratchett no jogo. Infelizmente a história conta pouco para a mecânica, mas com certeza reconhecer os personagens dos livros dá um sabor a mais ao jogo.Foram duas partidas bem disputadas. Eu levei a primeira e a Let garantiu a segunda.

Cartas de ação (foto BGG)


Já anoitecia quando estreiamos o aguardado Legends of Andor, de Michael Menzel! Jogamos a lenda introdutória que é dividida em duas partes. Na primeira, nos é ensinado os princípios básicos do jogo, de da movimentação à ação. Na segunda parte, inicía-se a história propriamente dita, quando os heróis (nós) somos convocados pelo Rei a proteger Andor que está prestes a ser invadida. Acredite, realmente in-va-di-da! Monstros começam a surgir por todos os lados! Como estávamos apenas em dois, não foi nada fácil vencê-los. Eu joguei com a guerreira enquanto Let comandava o arqueiro. A idéia era que eu fosse o "tanque", mas o personagem dela acabou ficando mais forte e demolindo tudo que via pelo caminho.

Chegamos muiiiito perto de ganhar, mais umas poucas horas e teríamos conseguido cumprir o objetivo.

Legends of Andor se assemelha muito a um RPG, mas com uma mecânica mais simples e voltada para o jogo clássico de tabuleiro. Por ser cooperativo, exige-se uma boa sintonia entre os jogadores. Uma dica: não saia matando todos os monstros de uma vez, acho que esse foi nosso maior erro, pois eles aceleram o andamento da história. 

(foto BGG)

Mas, como eu esperava, é um jogo com a arte super caprichada como tinha que ser, com um tabuleiro duplo excelente! Todos os componentes, apesar de serem de papelão, são bem rígidos e com truques para deixá-los mais tridimensionais, por exemplo, todos os personagens tem frente e costas, e alguns itens, como o Dragão e a torre chegam a ser montáveis ganhando uma terceira dimensão.

O jogo acabou com gostinho para experimentar as outras lendas!